O jovem assassinado a tiros dentro de um lava-jato em Ceilândia era suspeito de integrar uma gangue de tráfico de drogas da região. O caso é tratado como execução pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Giovanny Junio dos Santos Carvalho, 29 anos, foi morto com cerca de 10 tiros no local de trabalho, em plena luz do dia, nesta terça-feira (30/1).
O Correio apurou que a suspeita é de que o homicídio de Giovanny esteja ligado ao assassinato de Maria Luiza Neres Costa da Cruz, 21. A jovem foi assassinada com três tiros em uma praça da QNN 1, em outubro do ano passado. Segundo as investigações, no dia do crime, Giovanny estava com a garota quando os criminosos chegaram ao local. O alvo seria Giovanny, mas Maria foi alvejada por engano.
Logo após a morte de Maria, Giovanny teria cometido um homicídio contra um dos integrantes da gangue rival, ainda no ano passado. O fato está em apuração pela polícia. Segundo relatos, a guerra entre os dois grupos existe há anos e o motivo é o domínio por pontos de tráfico.
Morte
Giovanny foi surpreendido por três homens encapuzados. Os executores invadiram o lava-jato onde ele trabalhava e abriram fogo contra a vítima. Giovanny era conhecido como “Chorão” e, na Justiça, tinha processos por tráfico de drogas.
Pelas imagens obtidas pela reportagem, o trio chegou em um carro cinza e, após cometerem o crime, fugiram. Até a última atualização dessa reportagem, ninguém havia sido preso. O delegado à frente do caso, André Leite, chefe da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), afirmou que o caso está em investigação e que a prioridade é identificar e prender os autores.
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