Operação

Ligado ao Comboio do Cão, criminoso gerenciava tráfico em quadra de Samambaia

A segunda fase da operação Retomada foi desencadeada pela 26ª Delegacia de Polícia. Na primeira, cinco pessoas foram presas

A segunda fase da operação Retomada e cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra um homem vinculado ao Comboio do Cão -  (crédito: PCDF/ reprodução)
A segunda fase da operação Retomada e cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra um homem vinculado ao Comboio do Cão - (crédito: PCDF/ reprodução)
postado em 02/02/2024 08:34 / atualizado em 02/02/2024 09:28

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou, na manhã desta sexta-feira (2/2), a segunda fase da operação Retomada e cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra um homem vinculado ao Comboio do Cão, de 28 anos, acusado de tráfico de drogas na Quadra 421 de Samambaia. Na primeira fase, os investigadores prenderam cinco criminosos ligados à facção do DF.

As investigações são conduzidas pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). Os policiais descobriram que a quadra era conhecida como “Quadra da alegria”, devido ao intenso tráfico no local.

O traficante costumava anunciar a venda dos entorpecentes pelas redes sociais e a entrega costumava ser em casa. No entanto, as drogas eram armazenadas em outra residência localizada na mesma rua. “Para dificultar a ação policial, o autor mantinha “olheiros” espalhados pela rua onde ficava sua casa”, afirmou o delegado-chefe da 26ª DP, Gleyson Mascarenhas.

Primeira fase

Em 12 de janeiro, a PCDF cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em endereços que seriam de traficantes vinculados ao Comboio do Cão, a maior facção do Distrito Federal. A suspeita é de que a célula criminosa usava distribuidora de bebidas para vender drogas e lavar dinheiro.

As investigações começaram no fim de outubro depois que um usuário de drogas foi assassinado em uma distribuidora de bebidas denominada 88 e situada na QR 421, na Samambaia. A vítima teria comprado 10 gramas de cocaína, mas notou que recebeu oito gramas e, ao questionar o funcionário sobre a discrepância, foi baleado com dois tiros.

A partir das apurações sobre o homicídio, os investigadores descobriram que a distribuidora onde ocorreu o crime pertence a um dos integrantes da facção e que o estabelecimento seria de fachada para o comércio de entorpecentes e lavagem de dinheiro. Outras empresas do ramo de bebidas também estariam voltados à prática ilícita.

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