CB.Saúde

"A febre amarela pode causar sintomas graves", alerta infectologista

Ao CB.Saúde, Henrique Lacerda falou sobre as taxas de infecção da dengue, zika , chikungunya, febre amarela e oropouche

CB.Saúde recebe Henrique Lacerda, infectologista e Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Anchieta -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
CB.Saúde recebe Henrique Lacerda, infectologista e Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Anchieta - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Durante o programa CB.Saúde — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — desta quinta-feira (6/2), o infectologista Henrique Lacerda comentou sobre as taxas de infecção das arboviroses (Dengue, Zika , Chikungunya, febre amarela e oropouche) no período do verão. Aos jornalistas Sibele Negromonte e Ronayre Nunes, o coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Anchieta também alertou sobre o risco da febre amarela. 

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“Nessa época de viagem, férias, carnaval e feriado prolongado é importante que a população saiba identificar quais são as regiões endêmicas, ou seja, zonas que o vírus circula, no nosso país. Assim como a dengue e outras arboviroses, a febre amarela pode causar sintomas graves. Quando o diagnóstico não é precoce, a letalidade dessa doença é muito alta”, afirmou.

Henrique também falou sobre a importância da vacinação contra a febre amarela. O imunizante tem um caráter imunoprevenível. Isso significa que ao tomar a vacina, a pessoa não corre o risco de contrair nem uma versão mais branda da doença, oferecendo 100% de proteção contra o vírus. “Até os nove meses de idade, todo mundo tem que ter tomado uma dose de vacina e, até os quatro anos, uma dose de reforço. Os adultos que não sabem se tomaram a dose de reforço precisam procurar alguma Unidade Básica de Saúde (UBS) para saber se tem alguma indicação para tomar o reforço”, explica.

O especialista ainda reforça os cuidados com doenças infecciosas neste período de carnaval. Henrique reforça que o principal aliado para os bloquinhos é a vacinação contra covid e influenza. “Além da vacinação, a principal orientação para a população é evitar sair de casa, caso tenha algum sintoma gripal, dor de garganta, coriza e febre”, finaliza.

Dengue

O risco da transmissão do subtipo 3 da dengue foi um dos assuntos abordados pelo infectologista. Segundo Henrique, esse subtipo apresenta maior gravidade dos sintomas e causa uma infecção maior no organismo do paciente. Para ele, a prioridade é controlar os criadouros ainda na época em que a chuva não esteja tão presente.

* Estagiário sob a supervisão de Márcia Machado 

 Assista à íntegra da entrevista:

 

Luiz Fellipe Alves
postado em 06/02/2025 16:26 / atualizado em 06/02/2025 19:25
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