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Projeto social tem vagas para curso de panificação e confeitaria no DF

O "De Grão em Pão" fornece formação teórica e prática para pessoas em situação de vulnerabilidade social; Inscrições vão até domingo (6/7)

A iniciativa oferece formação teórica e prática em panificação e confeitaria -  (crédito: PxHere/Divulgação )
A iniciativa oferece formação teórica e prática em panificação e confeitaria - (crédito: PxHere/Divulgação )

Iniciativa que oferece formação teórica e prática em panificação e confeitaria para pessoas em situação de vulnerabilidade social, a partir de 18 anos, prorroga as inscrições para até o próximo domingo (6/7). O projeto, da Fundação Bunge, é intitulado de "De Grão em Pão", e está com as matrículas abertas para as turmas do segundo semestre deste ano.

As aulas acontecem em Brasília e são ministradas em parceria com o Senai. Os interessados em concorrer a uma vaga devem preencher o formulário correspondente à sua cidade. O anúncio dos selecionados será realizado no dia 6 de agosto, no site da Fundação. 

Durante o curso, com quatro meses de duração, os alunos recebem uniforme, material didático, bolsa auxílio e formação sócio emocional para auxiliar no planejamento profissional. Além disso, há o acesso a uma trilha formativa em parceria com o Sebrae, caso prefiram empreender. Após a conclusão das aulas, os participantes serão conectados a vagas de trabalho em padarias no regime CLT e com salários compatíveis com o mercado.

A previsão é formar sete turmas até dezembro, capacitando e empregando 140 profissionais para um setor em expansão que, só em 2024, faturou R$ 153,36 bilhões no país, cifra R$ 14,82 bilhões superior à do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip). Ainda de acordo com a Abip, a indústria de panificação empregou 3 milhões de trabalhadores em 2024, sendo 1,08 milhões de empregos diretos e 1,93 milhões de vagas indiretas, porém ainda existe uma escassez de mão de obra de 140 mil vagas.

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O projeto também prepara os participantes para os desafios do mercado de trabalho atual. Habilidades de boa comunicação, organização e autoconhecimento são estimuladas ao longo da formação. Segundo dados reunidos pela Fundação Wadhwani, esse tipo de competência faz diferença: ao menos 35% das empresas estariam dispostas a pagar até 20% a mais por profissionais com esse perfil.

Durante o curso, os alunos desenvolvem tanto habilidades básicas e transferíveis para diferentes áreas quanto competências específicas voltadas para funções e setores determinados. Além de aprenderem os conceitos, eles também têm acesso a plataformas digitais com experiências práticas, onde podem simular situações reais do ambiente profissional.

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postado em 03/07/2025 10:46 / atualizado em 03/07/2025 10:46
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