O Distrito Federal deve receber, até 2026, 90 ônibus elétricos. Para a expansão e modernismo, o governo deve arcar com mais de R$ 300 milhões, uma vez que cada coletivo desse representa um custo médio de R$ 3,4 milhões, cinco vezes superior ao de um ônibus convencional
Os veículos são fabricados pela empresa chinesa CRRC (China Railway Rolling Stock Corporation). O GDF informou que as negociações, conduzidas pela empresa Piracicabana, foram finalizadas, e a montagem dos ônibus ocorre na cidade de Qingdao. Um dos veículos dessa nova frota já está em fase de testes e deve chegar na capital no final do ano que vem. As demais unidades começarão a desembarcar no Brasil a partir de março de 2026.
A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) detalhou os custos: para instalar 12 carregadores em uma garagem, os custos podem girar em torno de R$ 20 milhões. A empresa Piracicabana iniciará em breve a construção da estrutura de garagem e abastecimento próximo ao Terminal da Asa Sul (TAS).
Atendimento
Com a chegada da nova frota, o GDF espera atender, por dia, cerca de 60 mil passageiros nas linhas que ligam a Rodoviária do Plano Piloto ao Terminal da Asa Sul, além da Esplanada dos Ministérios, Setor de Autarquias e Tribunais, UnB, Noroeste, W3 e L2 Sul e Norte, e o Aeroporto. Atualmente, o DF já conta com seis veículos elétricos que circulam pelas linhas 109.3 e 109.4, transportando mais de 100 mil passageiros por mês.
