
Kelvin Barros da Silva, 21 anos, soldado do Exército e assassino confesso da militar Maria de Lourdes Freire, 25, integra o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), conhecido como Dragões da Independência.
Criada em 1808, no aniversário do então príncipe regente Dom João VI, a cavalaria surgiu para proteger os membros da coroa portuguesa no Brasil. Com o tempo, tornou-se a guarda de honra do Imperador e, hoje, é responsável pela segurança cerimonial do presidente da República, a mais alta autoridade do país.
Segundo a Cavalaria, sua missão é “contribuir com o Comando Militar do Planalto na garantia da soberania nacional, dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem; cumprir atribuições subsidiárias, cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem estar social; contribuir com a segurança presidencial, realizando a guarda das instalações da Presidência da República; realizar o cerimonial militar; manter as tradições equestres do Exército brasileiro e contribuir para o fortalecimento da imagem da Força”.
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Feminicídio
Kelvin foi preso pelas equipes da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) após apunhalar Maria de Lourdes no pescoço e incendiar o 1º RCG, no Setor Militar Urbano, região do Cruzeiro, na tarde de sexta-feira (5/12), com ela dentro.
Encontrado pouco tempo depois do crime, o investigado confessou o homicídio, deu detalhes do assassinato e alegou que a motivação estaria ligada a um possível relacionamento, versão essa contestada pela família.
Autuado por feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual, Kelvin está detido no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, respondendo a processo criminal. Ele deve ser excluído das fileiras da Força e responsabilizado pelo ato cometido, informou o Exército.

Cidades DF
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