Pandemia

Covid: menores de 60 anos saudáveis não precisam de 2ª dose de reforço, diz OMS

Entre as recomendação está a necessidade da vacinação primária e de um primeiro reforço, sem uma dose adicional para crianças com mais de seis meses, adolescentes e adultos com menos de 60 anos

Correio Braziliense
postado em 30/03/2023 17:49
 (crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
(crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

As recomendações para as doses de reforço da vacina contra a covid-19 foram alteradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A partir de agora, ficou determinado que crianças a partir dos seis meses, adolescentes e adultos com menos de 60 anos sem comorbidades precisam apenas da vacinação primária e de uma dose de reforço, sem a necessidade de uma adicional.

As novas recomendações foram apresentadas nesta semana em reunião da OMS em Genebra, na Suíça. 

De acordo com o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da OMS, apenas pessoas com comorbidades nessas faixas etárias ou maiores de 60 anos devem receber a dose adicional.

Ainda de acordo com as modificações feitas pelo grupo, não há risco de receber doses adicionais para as faixas etárias sem risco, mas avaliam que os "benefícios para a saúde são reduzidos". 

Vale ressaltar que as novas recomendações refletem o impacto da variante ômicron e do alto nível de vacinação por todo o mundo. 

Além disso, eles definiram três novas categorias prioritárias para a vacinação contra a covid, com base no risco de desenvolver uma forma grave da doença ou de morte: alto, médio e baixo.

A recomendação da dose adicional de reforço permanece para idosos, adultos com outras doenças, imunossuprimidos, grávidas e profissionais de saúde da linha da frente. O Sage recomendou também um intervalo de seis a 12 meses entre os reforços dependendo das comorbidades.

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