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CIÊNCIA

Cientistas criam coração "biorobótico" que bate como o órgão real

Inovação é vista de maneira promissora para a aplicação em experimentos de novos tratamentos e procedimentos cirúrgicos de doenças cardíacas

Para desenvolver o protótipo, os pesquisadores se inspiraram em uma condição chamada regurgitação mitral -  (crédito: Reprodução/Freepik)
Para desenvolver o protótipo, os pesquisadores se inspiraram em uma condição chamada regurgitação mitral - (crédito: Reprodução/Freepik)
postado em 10/01/2024 16:35

Ao combinar tecido com cardíaco com tecnologia de robótica, cientistas conseguiram criar um coração biorobótico que bate como o órgão real. A inovação é vista de maneira promissora para a aplicação em experimentos de novos tratamentos e procedimentos cirúrgicos de doenças cardíacas.

“O simulador tem um enorme benefício como ferramenta de pesquisa para aqueles que estudam diferentes condições e intervenções nas válvulas cardíacas. Ele pode servir como uma plataforma de treinamento cirúrgico para médicos, estudantes de medicina e estagiários, permitir que engenheiros de dispositivos estudem seus novos projetos e até mesmo ajudar os pacientes a compreender melhor sua própria doença e possíveis tratamentos”, explica a biomédica e autora do estudo, Ellen Roche, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

 

A pesquisa foi publicada na revista Device e pode ser acessado na íntegra neste link.

Para desenvolver o protótipo, os pesquisadores se inspiraram em uma condição chamadaregurgitação mitral, que éo refluxo de sangue que vaza pela válvula mitral cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Os pacientes com esse distúrbio podem sentir falta de ar ou ter insuficiência cardíaca.

"O simulador cardiovascular biorobótico oferece vários recursos importantes que o tornam uma ferramenta eficaz para a compreensão da patologia do lado esquerdo do coração. Primeiro, proporciona visibilidade direta do ambiente intracardíaco. Em segundo lugar, permite a medição em tempo real dos parâmetros hemodinâmicos. Terceiro, oferece controle preciso sobre o movimento cardíaco. Quarto, tem uma vida útil mais longa do que o tecido explantado", diz a pesquisa.

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