
O tempo de ação contraceptiva do dispositivo intrauterino (DIU) hormonal Mirena foi ampliado de cinco para oito anos por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em 2022, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) já havia adotado a mudança.
Na prática, nada no dispositivo foi alterado. A novidade foi impulsionada por um estudo publicado em 2022 no American Journal of Obstetrics and Gynecology, que comprova a eficácia do DIU até o oitavo ano de uso. O comparativo, batizado de Mirena Extension Trial, baseou-se no Índice de Pearl e envolveu cinco grandes estudos clínicos com um total de 3.330 mulheres — que continuaram protegidas da gravidez mesmo após os 5 anos previstos na bula.
A chamada alteração da posologia do medicamento foi deferida após comprovações de novos dados de segurança clínica, conforme nota da Anvisa. Isso quer dizer que mulheres que utilizam o DIU podem estender o prazo de uso sem necessidade de troca.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o DIU caracteriza um dos métodos contraceptivos mais seguros do mercado, perdendo apenas para a vasectomia e a laqueadura. Com uma taxa de 0,2% de falhas, apenas 2 em cada 1000 mulheres registraram ocorrências de gravidez.
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