ASTRONOMIA

Pico da chuva de meteoros Geminidas será de sábado para domingo

O ideal é procurar um lugar o mais escuro possível, longe da poluição luminosa das grandes cidades; saiba mais sobre como observar o fenômeno

Chuva de asteroides Geminidas em Nova Santa Rita (RS) -  (crédito: Eduardo Santiago/Projeto Exoss)
Chuva de asteroides Geminidas em Nova Santa Rita (RS) - (crédito: Eduardo Santiago/Projeto Exoss)

A chuva de meteoros Geminidas começou na quinta-feira (11/12) e vai até terça (19/12). Segundo Gabriel Hickel, professor da Universidade Federal de Itajubá, o melhor horário para observar será entre 22h e o alvorecer. "Será preciso estar atento para evitar a Lua, pois o brilho atrapalha a observação dos meteoros menos brilhantes, justamente os mais numerosos”, explicou.

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O Obervatório Nacional destaca que o pico da chuva está previsto para ocorrer na noite de 13 para 14 de dezembro, centrado no horário das 5h do dia 14. As Geminidas fazem referência à constelação de Gêmeos, protagonizam a mais intensa chuva de meteoros no mundo no ano todo e estarão parcialmente visível em todo o país. 

Neste ano, a visibilidade será melhor na parte leste da América do Norte e Caribe. "Entretanto, o pico máximo desta chuva é bastante largo, com quase 12h de duração, de modo que valerá a pena acompanhar, pelo menos, nas noites anterior e posterior", cita o Observatório Nacional.

Não há região específica do céu a olhar, mas para ter um melhor aproveitamento basta ficar com o olhar fixo nas populares Três Marias, deixando a visão periférica dos olhos trabalhar. O ideal é procurar um lugar o mais escuro possível, longe da poluição luminosa das grandes cidades, com o horizonte livre (sem edificações, árvores ou morros próximos).

Melhores noites e horários para a observação dos Geminidas
Melhores noites e horários para a observação dos Geminidas (foto: Observatório Nacional)

As “chuvas” de meteoros são provocadas por fragmentos de cometas que ficam ao longo das órbitas, quando estes são aquecidos ao passarem próximos do Sol, volatizando e perdendo material. Assim, quando a Terra cruza essa esteira de fragmentos, um grande número deles entra ao mesmo tempo em nossa atmosfera, parecendo vir de um mesmo ponto do céu, o chamado “radiante”.

No entanto, este não é exatamente o caso dos meteoros Geminidas. Eles são partículas (grãos de poeira e pequenas pedrinhas) que advém de um “asteroide”, o chamado 3200 Faetonte, que, misteriosamente, deixa uma esteira de material ao longo da órbita. Diferentemente dos cometas, asteroides são formados principalmente de rochas silicatadas, com variações de conteúdos metálicos e de compostos com carbono, a depender do tipo. 

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postado em 13/12/2025 09:39 / atualizado em 13/12/2025 09:39
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