Segundo informações divulgadas pelo site Deadline nesta terça-feira (29), o presidente Donald Trump estaria “seriamente considerando” conceder um perdão presidencial ao rapper Sean “Diddy” Combs antes mesmo que ele seja sentenciado.
Diddy, de 55 anos, foi recentemente condenado em duas acusações de transporte para fins de prostituição, cujas penas máximas podem chegar a 10 anos de prisão cada. A sentença oficial está marcada para o dia 3 de outubro.
Apesar da condenação, o músico foi absolvido das acusações mais graves, conspiração para extorsão e tráfico sexual, que poderiam ter resultado em prisão perpétua. O fato reacendeu debates sobre a proporcionalidade das penas e o poder presidencial de concessão de perdão, usado por Trump em outros casos polêmicos durante sua gestão.
O ex-presidente, que busca a reeleição em 2024, não escondeu a antiga relação com Diddy. Durante os anos 2000, os dois chegaram a manter uma amizade pública. Em 2012, Trump chegou a declarar que o rapper era um “bom amigo”. No entanto, essa aproximação esfriou após Diddy declarar apoio ao democrata Joe Biden na eleição de 2020.
Em uma coletiva no Salão Oval da Casa Branca em maio, Trump falou brevemente sobre o caso. “Ele era muito próximo de mim, mas acho que isso mudou quando decidi me candidatar. Eu analisaria os fatos se acreditasse que houve algum tipo de injustiça”, afirmou, deixando no ar a possibilidade de intervir.
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Até o momento, nem os representantes do rapper nem o gabinete do ex-presidente emitiram declarações oficiais sobre o suposto perdão. Mas a simples cogitação de tal ato já provocou um verdadeiro terremoto político e midiático, alimentando discussões acaloradas nas redes sociais e nos programas de televisão.
