
Os fãs de Marília Mendonça podem se preparar para novas emoções. Isso porque, de acordo com o empresário Wander Oliveira, fundador da Workshow, empresa responsável pelo gerenciamento da obra de Marília, o material inédito deixado por ela é extenso.
Segundo ele, Marília deixou um acervo grande o suficiente para ser lançado pelas próximas duas décadas. “A ideia é trabalhar 10 músicas por ano. Existem coisas para 20 anos, com folga”, revelou.
De quem é os direitos das canções?
Após o trágico acidente aéreo que tirou a vida da cantora em 2021, o controle sobre seu acervo musical passou a ser dividido entre três frentes.
A primeira é a família, representada por sua mãe, Ruth Dias, e o cantor Murilo Huff, pai de Léo, filho e único herdeiro da artista; a gravadora Som Livre, com quem ela firmou contrato em 2019 garantindo os direitos comerciais sobre seus lançamentos em vida; e a Workshow, que cuidava da sua carreira artística desde o início.
Esses três pilares agora atuam em conjunto para proteger o legado de Marília: desde a preservação da imagem da cantora até as decisões sobre como e quando lançar projetos inéditos de forma póstuma.
Divergências
Entretanto, nem sempre há consenso. Um exemplo recente foi o lançamento de um dueto entre Marília e Cristiano Araújo, que faleceu em 2015, na faixa “De Quem É a Culpa?”.
A música reuniu as vozes dos dois artistas por meio de tecnologia digital e foi divulgada no início deste ano por decisão da família. A iniciativa, no entanto, não contou com o apoio de Wander Oliveira.
“Como [a vontade] era da família, eu não achei prudente não autorizar. Mas, se tivessem me perguntado, eu não gostaria que tivesse sido feito”, pontuou o empresário.