Premiação

Grande Prêmio do Cinema Brasileiro reconhece a excelência de Bacurau

Junto com 'A vida invisível', o longa 'Bacurau', de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, sai vitorioso na festa do audiovisual brasileiro

Ricardo Daehn
postado em 12/10/2020 10:44 / atualizado em 12/10/2020 18:48
 (crédito: Victor Juca/ Divulgação)
(crédito: Victor Juca/ Divulgação)

Com a emoção de músicas interpretadas por Francis Hime, Teresa Cristina e Moska, entre outros, a 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro consagrou o cinema brasileiro vindo de Pernambuco, com as premiações dos longas Bacurau (ficção) e Estou me guardando para quando o carnaval chegar (documentário). Além dos dois longas, A vida invisível (de Karim Aïnouz) foi reconhecido, com as premiações de melhor atriz coadjuvante (Fernanda Montenegro), além de destacado pela fotografia, pelo roteiro adaptado, e por figurino e direção de arte.

Bacurau ainda chamou a atenção em muitas categorias, tendo o melhor ator (Silvero Pereira, que venceu, empatado, com Fabrício Boliveira, protagonista de Simonal), melhor direção (Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles), melhor roteiro e montagem. Entre as atrizes, Andréa Beltrão brilhou, vencedora pelo longa Hebe, A estrela do Brasil. Dois filmes internacionais foram contemplados com o troféu Grande Otello: Parasita e A odisseia dos tontos.


Produtos infanto-juvenis como Turma da Mônica, Laços; Tito e os pássaros (uma animação) e Turma da Mônica Jovem (série de tevê) foram premiados, junto com a visibilidade que alcançou série e filme criados com a chancela de Halder Gomes, nome por trás de Cine Holliúdy.

Confira os premiados em cada categoria:

19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro:


MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Estou me guardando para quando o carnaval chegar, de Marcelo Gomes

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

Turma da Mônica, Laços, de Daniel Rezende

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

Cine Holliúdy, A chibata sideral, de Halder Gomes

MELHOR DIREÇÃO

Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

MELHOR ATRIZ

Andréa Beltrão, como Hebe Camargo, por Hebe, a estrela do Brasil

MELHOR ATOR

Fabrício Boliveira, como Simonal, por Simonal

Silvero Pereira, como Lunga, por Bacurau

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Fernanda Montenegro, como Eurídice, por A vida invisível

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Chico Diaz, como Véi Gois, por Cine Holliúdy

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

Hélène Louvart, por A vida invisível

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, baseado no livro A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, por A vida invisível

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Rodrigo Martirena, por A vida invisível

MELHOR FIGURINO

Marina Franco, por A vida invisível

MELHOR MAQUIAGEM

Simone Batata, por Hebe, a estrela do Brasil

MELHOR EFEITO VISUAL

Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

Eduardo Serrano, por Bacurau

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO

Karen Harley, por Estou me guardando para quando o carnaval chegar

MELHOR SOM

Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por Simonal

MELHOR TRILHA SONORA

Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal

MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO

Parasita, de Bong-Joon-ho

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO

A odisseia dos tontos, de Sebástian Borensztein

MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO

Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

Ressurreição, de Otto Guerra

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

Sem asas, de Renata Martins

MELHOR SÉRIE DE ANIMAÇÃO TV PAGA/OTT

Turma da Mônica Jovem, 1ª temporada, de Marcelo de Moura

MELHOR SÉRIE DE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT

Quebrando o tabu, 2ª temporada, de Katia Lund e Guilherme Melles

MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV PAGA/OTT

Sintonia, 1ª temporada, de Kondzilla e Johnny Araújo

MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV ABERTA

Cine Holliúdy, 1ª temporada, de Halder Gomes e Renata Porto D’ave

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

Leonardo Domingues, por Simonal

MELHOR FILME VOTO POPULAR

Eu sou mais eu, de Pedro Amorim.

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