Coreia do Sul

Justiça condena cantor de k-pop a 5 anos de prisão em caso de prostituição

Além da prisão para o cantor Lee Seung Hyun, conhecido como Seungri, também foi determinado o pagamento de uma multa de US$ 17 mil, cerca de R$ 85 mil

Victória Olímpio
postado em 02/07/2021 10:27
 (crédito: Lee Seung Hyun/Instagram/Reprodução)
(crédito: Lee Seung Hyun/Instagram/Reprodução)

Lee Seung Hyun, conhecido como Seungri, ex-membro do grupo de k-pop BigBang, foi condenado a 5 anos de prisão em caso de prostituição. Em audiência no tribunal militar geral da Coreia do Sul foi determinado que o artista também terá que pagar multa de US$ 17 mil, cerca de R$ 87 mil.

Segundo o site allkpop, Seungri recebeu nove acusações envolvendo: compra de serviços de prostituição, mediação de prostituição, peculato, instigação especial de violência, violação da Lei de Punição Agravada e de Crimes Econômicos Específicos, da Lei de Saneamento de Alimentos, jogo habitual (jogos de azar são crime na Coreia do Sul), da Lei de Transações de Câmbio e da Lei de Casos Especiais Relativos à Punição e de Crimes Sexuais.

"O réu cometeu vários crimes ao longo dos anos. Ele usou mulheres coreanas para mediar prostituição com investidores estrangeiros para seu próprio lucro financeiro. (...) Embora ele tenha obtido o maior lucro com esses crimes, ele não está refletindo sobre os crimes principais e se responsabilizando pelos outros quando diz que não esteve envolvido", alega a acusação.

Ainda segundo o site, o artista negou oito acusações, com exceção da Lei de Transações de Câmbio. Durante julgamento, Seungri se mostrou arrependido: "Eu prometo renascer. Eu peço desculpas para minha agência, para a minha família, para todos que estão enfrentando um momento difícil por minha causa".

O artista está sendo investigado ainda por supostamente solicitar prostituição para investidores estrangeiros, além de usar a boate Burning Sun. Segundo informações, ele seria sócio da boate, para lucro pessoal, incluindo jogos de azar.

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