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BNB começa a operar acervo digital com documentos e literatura

Universidade de Brasília, com apoio da Federal de Goiás, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e do Instituto Brasileiro de Museus tornaram possível criação da plataforma

A plataforma "BNB Digital" começa a ser operada pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Até o momento, há 98 arquivos digitalizados e 70 aguardando catalogação. A busca pode ser feita por tipo de documento. Nesta semana, o horário de funcionamento voltou ao habitual e a instituição está aberta de segunda a sexta-feira, de 8h às 20h, e sábado e domingo, de 8h às 14h. Empréstimos seguem apenas por agendamento.

"Se trata de um repositório institucional digital, apresentando documentos institucionais e literatura variada", explica Elisa Raquel Quelemes, diretora da biblioteca. A iniciativa veio do secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, que orientou a criação de projetos para aprimorar os serviços digitais nos equipamentos da pasta durante o período em que os espaços estivessem fechados em virtude da pandemia.

“O nosso usuário terá acesso a documentos variados criados pela biblioteca, que vão de políticas públicas a manuais, publicações como a newsletter do Clube de Leitura, além de bancos de imagens, fotografias, vídeos no YouTube e jogos (como os escape rooms). A ideia é centralizar tudo criado na BNB nessa coleção. O que estiver em meio físico será digitalizado”, comenta a bibliotecária Mariana Greenhalgh, que coordena a gerência de Gestão de Informação (GGI), à frente da BNB Digital.

Acervos museológicos ou arquivísticos dos outros equipamentos da pasta não serão incluídos na plataforma nesse estágio. No que se refere ao material financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), será feito um pente-fino nas publicações desse acervo para questões de direito autoral e virá a ser pauta de reuniões com a equipe do FAC e consulta ao que está previsto nos editais.

O dispositivo intitulado de Tainacan, um software livre, desenvolvido pelo Laboratório de Inteligência de Redes da Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Universidade Federal de Goiás, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e do Instituto Brasileiro de Museus, tornou viável a criação do BNB Digital.

“A BNB Digital representa um grande passo no sentido de salvaguardar e divulgar a memória institucional dos órgãos públicos em formato digital. Prova também a capacidade de trabalho dos órgãos públicos em momentos de crise, já que grande parte do trabalho foi realizado durante a pandemia”, completa Rodrigo Mendes, o diretor da BNB.