Cultura

Gibiteca do Espaço Cultural Renato Russo será reinaugurada após 10 anos

Com investimento da Secretaria de Cultura e Economia, o espaço será reaberto em junho. Ao todo, 25 mil gibis estão disponíveis no acervo atual

Rafaela Martins
postado em 26/02/2022 16:30 / atualizado em 26/02/2022 16:31
 (crédito: Tony Oliveira/Agência Brasilia - 25/4/21)
(crédito: Tony Oliveira/Agência Brasilia - 25/4/21)

Fechada há 10 anos, a Gibiteca do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, passou por reformas e está com reabertura prevista para o primeiro semestre de 2022. Importante na formação de ilustradores e quadrinistas brasilienses, o local voltará a ser um espaço de conhecimento e sociabilidade. Ao todo, foram investidos R$ 60 mil pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).

O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, está animado com a iniciativa. “A gibiteca é um espaço lúdico e uma porta de entrada das crianças para o gosto e o prazer da leitura. Reabrir a Gibiteca da Renato Russo é apostar no sonho e no futuro”, disse.

A gibiteca foi fechada em 2013 para reforma, que só foi concluída em 2019, garantindo acessibilidade e um sistema de prevenção a incêndios. Com a pandemia de covid-19, ficou impossibilitada a continuidade dos serviços, que foram retomados em 2022, com seleção e catalogação dos 25 mil gibis do acervo atual. Com a estrutura reformada, o espaço aguarda apenas a chegada do novo mobiliário — que terá novas estantes e outros itens.

Gerente do Espaço Cultural Renato Russo, Marmenha Rosário afirmou que pretende reabrir a gibiteca no primeiro semestre. “A reabertura deve ser ainda neste semestre. A gente já está pensando em um mês de atividade nessa linguagem dos quadrinhos, com exposição e encontro de quadrinistas. Tenho certeza que após a reinauguração teremos uma programação efetiva e sistemática”, explicou.

A expectativa é que o local volte a ter a mesma importância que teve durante o período de auge entre 1980 e 1990. “A gibiteca é uma parte muito importante [da 508 Sul], uma área em que as crianças faziam cursos de gravura e de desenho e passavam muito tempo aqui em meio a essa coleção de gibis. Muitos desenvolveram suas artes aqui. Há toda essa relação afetiva com o espaço”, afirma Marmenha.

Com informações da Agência Brasília

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