MÚSICA

Hungria faz show exclusivo para comemorar o aniversário de Ceilândia

Ação Encontro Marcado, da 'Clube FM', sorteou 20 pessoas com direito a um acompanhante para curtir de perto show exclusivo com o cantor Hungria, que nasceu em Ceilândia

Cecília Sóter
postado em 12/04/2022 19:11 / atualizado em 12/04/2022 20:15
 (crédito:  Ed Alves/CB)
(crédito: Ed Alves/CB)

Na tarde desta terça-feira (12/4), quarenta sortudos acompanharam de perto um show exclusivo com o cantor de hip-hop Hungria, 30 anos, na sede do Diários Associados, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). A ação faz parte do projeto Encontro Marcado da Clube FM, em celebração ao aniversário de Ceilândia.

Rapper, cantor, compositor e produtor musical, Hungria Hip Hop nasceu na Ceilândia e hoje é conhecido internacionalmente e carrega parcerias com grandes nomes da música nacional como Mr. Catra, Gusttavo Lima, Mano Brown, Claudia Leite e Falcão.

Em entrevista ao Correio, o rapper falou sobre a ligação da música dele com a história de Ceilândia e como o estilo musical que o fez famoso sofreu influência da cidade.

Gustavo da Hungria Neves, ou apenas Hungria, afirma ter inúmeras histórias com Ceilândia, de aprendizados, de dificuldades e de glórias. "Inclusive, tenho uma música que fala 'eu não troco por duas Miami ou Paris a metade da minha Ceilândia'", conta o artista.

O rapper se diz feliz quando vê o nome de Ceilândia sendo cantado no exterior. "É muito doido isso, porque eu vou fazer uma turnê nos Estados Unidos e vejo as pessoas dizendo que trocariam Miami por meia Ceilândia. Eu me sinto muito feliz de ter levado o nome, de ter despertado a curiosidade das pessoas", revela.

Hungria conta ainda que a cidade onde nasceu acabou se tornando um "ponto turístico" dos fãs. "Os caras querem vir para cá para tirar uma foto em Ceilândia", declara.

O cantor fala também da influência da cidade no gênero musical que escolheu cantar. "O rap não estava muito em evidência no país, mas sempre esteve dentro das comunidades. Em Ceilândia, ele nunca saiu de evidência", pontua. 

"Então, eu acho que talvez pelo fato de eu ter escutado os carros passando, tocando sempre o rap, isso definiu o gênero musical que eu queria seguir. Sou muito grato à Ceilândia e a toda história que eu tenho lá, todos os amigos que eu tenho lá", complementa Hungria.

  • 12/04/2022. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Cidades. Pocket show com o rapper Hungria Hip Hop, no auditório do Correio Braziliense. ED ALVES/CB/D.A.Press
  • 12/04/2022. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Cidades. Pocket show com o rapper Hungria Hip Hop, no auditório do Correio Braziliense. ED ALVES/CB/D.A.Press
  • 12/04/2022. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Cidades. Pocket show com o rapper Hungria Hip Hop, no auditório do Correio Braziliense. ED ALVES/CB/D.A.Press
  • 12/04/2022. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Cidades. Pocket show com o rapper Hungria Hip Hop, no auditório do Correio Braziliense. ED ALVES/CB/D.A.Press
  • 12/04/2022. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Cidades. Pocket show com o rapper Hungria Hip Hop, no auditório do Correio Brazilense. ED ALVES/CB/D.A.Press
  • 12/04/2022. Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Cidades. Pocket show com o rapper Hungria Hip Hop, no auditório do Correio Brazilense. ED ALVES/CB/D.A.Press

Sobre ser referência para os novos artistas locais, ele se diz lisonjeado, e acredita que a cena musical da cidade em um contexto geral precisa de mais apoio. "Eu acho muito doido quando alguém olha para o Hungria e se inspira. Eu acho que a cena de Brasília no contexto geral da música precisa ser mais valorizada", ressalta o cantor.

"Me dá muito orgulho de inspirar as pessoas. De elas olharem e falarem: 'Caramba, a gente pode chegar lá também'. E nenhum reinado é para sempre. O meu também vai chegar ao fim e eu quero olhar para aquele moleque e ele estar representando o Hungria".

Ele cita o próprio caminho para falar sobre as dificuldades do ramo. "Para eu chegar onde cheguei, foi uma dificuldade imensa e mesmo depois de eu ter chegado, a gente não vê nascendo com tanta frequência os talentos de Brasília como em São Paulo ou no Rio de Janeiro”, analisa.

Um dos sortudos que foi sorteado para assistir ao show exclusivo do Hungria promovido pela Clube FM em comemoração ao aniversário de Ceilândia, Johny Silva, 32 anos, conterrâneo do rapper, acredita que ele é uma grande referência para os jovens da cidade. "Ele tem uma representatividade muito grande, pois logo se identificam com a música dele. E o sucesso não afetou as origens dele, ele nunca deixa de reconhecer de onde veio", elogia o fã.

Gravação do primeiro DVD

A gravação do primeiro DVD do Hungria já está com data marcada: dia 28 de maio de 2022. Ele conta que, assim como todo cantor, ele sempre teve o sonho de gravar um DVD e que, agora, vai concretizar esse projeto. E claro que a cidade escolhida foi Brasília.

"Não podia deixar de ser em Brasília, que é meu berço, onde eu cresci, eu carrego o amor pela cidade. Realmente eu não consigo sair 100% dela. Não é nem porque eu não quero, é porque realmente eu não consigo", se declara o cantor.

"Tenho certeza que esse DVD vai ser um momento especial, que também vai ser construído nesse solo brasiliense", completou.

Sobre o projeto, ele afirma que terá toda a história dele dentro da música e também trabalhos novos. "Então, galera, quero todo mundo comigo para aproveitar esse momento", convida.

 
 
 
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