EM BRASÍLIA

Caetano sobre Bolsonaro reeleito: "Pelo amor de Deus, não vamos deixar!"

Cantor foi ovacionado pelos fãs ao criticar possível reeleição do presidente Jair Bolsonaro durante show em Brasília

Aline Brito
postado em 07/10/2022 22:24 / atualizado em 07/10/2022 22:45
 (crédito: Instagram/Fernando Young
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(crédito: Instagram/Fernando Young )

Durante apresentação em Brasília na noite desta sexta-feira (7/10), o cantor Caetano Veloso falou sobre a possível reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Pelo amor de Deus, não vamos deixar!", pediu Caetano aos fãs, que ovacionaram o artista.

O pedido do artista foi referência a não deixar Bolsonaro vencer as eleições presidenciais, que serão decididas no segundo turno, em 30 de outubro. Em outro momento do show, o cantor fez um "L" com a mão. O público o aplaudiu e puxou um coro de "Olê Olê Ola Lula, Lula". Confira: 


Caetano Veloso é declaradamente apoiador do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E tem feito, nas redes sociais, parte de movimentações em favor do petista. Junto com outros artistas, o cantor já integrou vídeos e publicações com o intuito de ganhar votos para o presidenciável.

Turnê “Meu Coco” em palco brasiliense

Caetano Veloso se apresenta nesta sexta-feira (7/10) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O show, que começou às 21h, faz parte da turnê “Meu Coco”, com a qual o artista tem rodado o Brasil.

O eterno tropicalista tem em sua companhia a banda formada por Lucas Nunes (violão e guitarra), Alberto Continentino (baixo), Rodrigo Tavares (teclados), Kainã de Jêje (bateria e percussão) e Thiago da Serrinha (percussão), como mostra a reportagem do Divirta-se Mais assinada por Irlam Rocha Lima nesta sexta-feira.

Para Meu coco, Caetano revisitou toda sua discografia para montar o set list com canções como Anjos tronchos, Não vou deixar, Ciclâmem do Líbano, Enzo Gabriel, Cajuína, O Leãozinho e Sampa. Logo na abertura do show ouve-se Avarandado, de o Domingo, o LP de 1967, que o cantor gravou com Gal Costa — o primeiro de ambos, resume Irlam.

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