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Rainbow Six: Siege tem nova temporada com mudanças e novo personagem

Evento de atualizações do jogo trouxe novidades sobre o futuro de R6

Rainbow Six: Siege recebe ano 9 com novas atualizações e um novo personagem  -  (crédito: Divulgação/Ubisoft)
Rainbow Six: Siege recebe ano 9 com novas atualizações e um novo personagem - (crédito: Divulgação/Ubisoft)
postado em 25/02/2024 17:47

A Ubisoft revelou neste domingo (25) as novidades do nono ano de Rainbow Six:Siege. A primeira temporada do ano, chamada Operação Deadly Omen, chega com muitas novidades de balanceamento e o anúncio de um novo personagem no time de ataque do jogo.

Balanceamentos e Novidades

Joshua Mills, um dos diretores do jogo, falou durante a apresentação sobre a reformulação de personagens com escudo que vão ganhar a possibilidade de recarregar e utilizar seus aparelhos enquanto mantém o escudo levantado, se defendendo dos ataques, além de um novo ataque de carga com o escudo, mas que não impede o jogador caído ainda de revidar, acertando a perna do operador inimigo. A adição do movimento com certeza influenciará a cena competitiva do jogo.

Killian Calo anunciou que haverá uma nova métrica no ranqueamento do jogo, vão exigir que o jogador cumpra alguns objetivos que envolvem jogar diversos outros modos no estilo de jogo normal antes de partir para o modo ranqueado. O jogo vai otimizar sistema anti-trapaça, usando Machine Learning (Inteligência Artificial) para descobrir quem são os jogadores com benefícios, com o objetivo de ter mais rigor com quem trapaceia.

Nikolas Joshua Klein, Designer de User Experience de Rainbow Six, anunciou uma nova organização para os itens cosméticos de R6, criando uma aba especial chamada Locker, que atuará como novo inventário para o jogador, para manejar as skins, armas e itens diversos, podendo favoritar alguns para mais facilitar o acesso.

O sistema de ADS, uma mecânica exclusiva de R6: Siege, receberá uma atualização em relação às miras. A velocidade de se debruçar vai variar também entre os objetos acopláveis, aumentando a velocidade de ADS e recarga da arma, como laser a empunhadura, que fazem diferença na mira do jogador. O jogo vai contar agora também com uma pré-visualização de granadas e itens arremessáveis, traçando uma trajetória para nortear onde o explosivo será jogado. O rapel, outro movimento característico do jogo, ganhará uma nova animação e, além disso, ficou levemente mais rápido nessa nova atualização.

Cinco mapas novos serão adicionados no modo contra a IA, introduzido na última temporada, além da chegada de mais personagens utilizáveis. A recentemente adicionada operadora Azami ganhará uma recalibrada, com sua barreira Kiba sendo mais suscetível a tiros.

O novo operador: Deimos

Deimos é o novo operador de Rainbow Six: Siege, fazendo parte do time de ataque. O personagem ficou em desenvolvimento por mais de um ano. O vilão teve sua personalidade inspirada em Bass Reeves, o primeiro xerife negro dos EUA. Deimos passou por muitos designs de máscara e roupas antes de chegar à versão final. Seu aparelho especial é um drone que marca a posição de um inimigo específico do time adversário, a inspiração vem de um drone real feito pelo exército americano. Os DeathMark Trackers, mostram a localização do inimigo apenas para o personagem. Deimos conta com um arsenal único com sua pistola com mira de rifle, Vendetta. Os testes de servidor para o personagem começam na próxima semana.

Foi anunciado também que, além de Deimos, este ano teremos dois novos operadores, uma diminuição considerável no número de personagens novos, já que houve anos de Rainbow Six com até dez operadores novos. Recentemente o número diminuiu para quatro e agora vai para três personagens em 2024.

Joshua Mills, um dos diretores do jogo, deu mais detalhes sobre a temporada e conversou com o Correio sobre as novidades que vêm no ano 9 de Rainbow Six: Siege.

Depois desses 10 anos de Rainbow Six, do conceito original permanece alguma coisa?

Sim. Bem, quero dizer, a gente tem uma tonelada de coisas no jogo que ainda são do ano um. Falamos muito do nosso elenco original de operadores. Chamamos eles de Pathfinders que são: Sledge, Smoke e Ash, e todos estão lá, o que significa que todos têm esse impacto no jogo quando introduzimos esses personagens novos. Temos que olhar todas as interações e ver como elas estão se encaixando, e isso é meio que a mágica disso: ser capaz de construir, ano após ano, continuando a expandir as possibilidades do Siege.

No ano 9, teremos apenas dois operadores novos, fora Deimos. Como você acha que a comunidade reagirá?

Então, eu realmente acho que isso é uma boa coisa para a saúde do jogo, porque, no fim do dia, não queremos que nossos operadores fiquem apagados, que desapareçam. Eu acho que o Alex disse mais cedo, foi uma ideia de que não queremos lançar algo para ser esquecido, queremos manter o valor no nosso elenco de operadores. Então, eu acredito que seja extremamente saudável e acho que muitos de nossos jogadores vão entender dessa forma também, porque temos operadores que as pessoas não jogam mais, porque não encaixam mais no meta (competitivo). Há essa parte. A outra coisa é que permite a gente produzir novos operadores com mais qualidade. Ter certeza de que temos mais tempo trabalhando neles. Temos um número muito alto de operadores. E, como eu disse, quando adicionamos um, tem interações que não se dão bem com operadores antigos no elenco. Então, ter esse tempo para fazer isso efetivamente é super importante e necessário”.

Sobre os equipamentos utilizados pelos operadores, como funciona essa pesquisa? Eles são baseados em ferramentas reais?

Temos um time de realização, e o que eles fazem é pesquisar profundamente como manter o conteúdo dos aparelhos fundamentado. A coisa mais importante é que não queremos ir longe demais no futuro, algo que seja ficção cientifica. Esse não é o ponto. Precisa ser baseado na realidade e no universo do jogo que estamos construindo. E um que foi loucura para mim, se olharmos para o Tubarão, o último operador lançado, que saiu no elenco, tinha um efeito de gelo e isolamento, onde ele isola um reforço, tudo isso é baseado em ciência de verdade. Quando você congela extremamente o metal, ele perde sua condutividade, e a gente ficou, “Nossa, isso é incrível, vamos fazer!”, então pesquisamos pesado sobre esse tipo de coisa. Então, se você começar a procurar as referências que temos usado, vai ver que tudo vem de uma base, que é compreensível, e eu acho que é essa a mágica dos jogos.

Sobre os personagens que serão retrabalhados nas próximas temporadas, essas modificações foram todas baseadas em feedback da comunidade?

Os remasters são fundamentalmente baseados na comunidade, mas temos também nossa lista internamente. Sim, nós queríamos ter certeza de que a lista estivesse alinhada com nossos jogadores, de novo, eles são os que vão obter o valor no final do dia. Em qualquer momento que haja um problema com elenco, ou esse (personagem) não está marcado, nós temos um critério, nós queremos ter certeza que existem outros jeitos de melhorar aquele operador. Mas no quesito remaster, sim, eles são guiados basicamente pela comunidade e o seu feedback.

Futuro

No fim do evento de revelação, a Ubisoft declarou que o próximo Major de R6, o primeiro do ano, será em Manchester, e o seguinte, em Montreal, casa da produtora. Além disso, em 2025, o evento aporta nos Estados Unidos.

Encerrando o vídeo, o game designer de Rainbow Six, Alex Karpazis disse, empolgado, que a Ubisoft conseguiu entregar 10 anos de Rainbow Six: Siege como prometeu e espera ver mais 10 anos de vida para o jogo, mostrando sua fé em um futuro próspero para o R6 e sua comunidade.

Rainbow Six: Siege está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S.

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