Cinema

Renato Barbieri vence É tudo verdade com filme de legado indígena

Com vitória de Renato Barbieri, realizador de Brasília, festival de documentários É Tudo Verdade prossegue, com atrações em caráter virtual

Dira Paes, ao lado de Renato Barbieri, no longa Pureza
 -  (crédito: Magno Barros/Divulgação)
Dira Paes, ao lado de Renato Barbieri, no longa Pureza - (crédito: Magno Barros/Divulgação)
postado em 15/04/2024 11:35 / atualizado em 15/04/2024 14:31

O cineasta de Brasília, Renato Barbieri, venceu, com a exibição do longa Tesouro Natterer — em torno da preservação de milhares de artefatos produzidos em áreas indígenas nacionais, e encaminhados para musesus holandeses —, o prêmio máximo da 29ª do festival É Tudo Verdade. Tido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA como um festival classificatório para o Oscar, o evento qualifica automaticamente os vencedores para uma inscrição direta, no interesse pela pré-seleção aos prêmios Oscars de melhor documentário 2025. Entre os longas internacionais, Cento e quatro (de Jonathan Schörnig) foi o melhor. As placas são invisíveis e Só a lua entenderá sagraram-se, entre os curtas, melhores, pela ordem, nacional e internacional.

O É Tudo Verdade tem a reputação de ser o maior do gênero, na América Latina. O júri foi formado pela documentarista, historiadora e professora Edileuza Penha de Souza, atuante na capital; pela editora de som Miriam Biderman e pelo cineasta Walter Lima Jr. (lembrado sempre pela adaptação de Menino de engenho), no âmbito nacional, e — no internacional — pela cineasta Helena Solberg, pelo crítico Mark Cousins e pelo produtor Sérgio Tréfaut. O evento destacou, com menção honrosa, o filme Aguyjevete Avaxi’i (Kerexu Martim). O alemão Jonathan Schörnig, ao explorar o tema da imigração, conquistou o troféu, pelo documentário Cento e quatro”. Paralelo, o Prêmio Canal Brasil foi para Pedro Fiuza, com A edição do Nordeste.

Com a 30ª edição do festival marcada para o período entre 3 e 13 de abril de 2025, o evento que, neste ano, apresentou 77 produções de 34 países, deixa legado também virtual: até 30 de abril, os curtas da competição (junto com Paraíso, Juarez, do homenageado Thomaz Farkas) podem ser vistos, após cadastro, e de graça, em: https://www.itauculturalplay.com.br/

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