
No fim de semana, o Instituto Folha Seca fará apresentações no pré-carnaval de Brasília, com shows no Aflora GastroBar, às 18h, e no Choro no Eixo, às 13h, com o bloco Folha Seca.
Com o intuito de reafirmar a importância do carnaval de rua como espaço de resistência, arte e identidade cultural, o bloco Folha Seca leva seus tambores para as ruas da capital. Julianna Afonso, produtora cultural do Instituto, explica que "o público pode esperar apresentações cheias de energia, ritmo e ancestralidade, trazendo toda a força da percussão para as ruas de Brasília. No pré-carnaval, o Folha Seca transforma cada batida do tambor em um chamado para a celebração da cultura, conectando tradição e festa".
O Instituto nasceu em 2017 com o objetivo de ensinar e preservar a percussão afro-brasileira, a partir do conhecimento da cultura negra por meio da oralidade e da música. Idealizado e fundado pelo professor e percussionista Marcos Valente, o projeto, hoje, é conhecido por suas aulas, cursos, workshops, palestras, oficinas e shows.
O bloco também fará apresentações durante o carnaval. No sábado de carnaval, 1, se apresenta no Setor Carnavalesco Sul, com Cecy Wenceslau, cantora, atriz e musicista; João Menguim e o cantor, compositor e instrumentista Cadete do Samba, como convidados para ensaio aberto. Além deles, terá a participação especial de Laady B, artista brasiliense com origem em uma família de sambistas. No dia 3, segunda-feira, o espetáculo será na Infinu Bar, com os mesmos convidados. Já na terça-feira, 4, quem assume é o bloco Chame Sua Mãe, composto por alguns integrantes do Folha Seca, que se apresenta no Absurdo Bar, da 110 norte. Para fechar a programação carnavalesca, o Bloco Folha Seca retoma os ensaios abertos com seus convidados das demais apresentações, com o Bloco do Rivotril, às 16h, no Choro no Eixo, da 207 norte.
O Instituto Folha Seca tem sede no Conic, no Setor de Diversões Sul, e tem suas atividades abertas ao público de todas as idades. Seu nome vem do apelido do fundador Marcos Valente na capoeira. Hoje, para ele e todos os que compõem o Instituto, simboliza a leveza e fluidez do movimento, "assim como a folha ao vento, nossa percussão espalha ancestralidade, conectando tradição e liberdade", conta a produtora cultural do projeto.
A escola hoje reúne mais de 100 alunos, de diferentes gêneros, idades e etnias, mas, ao longo de sua história, mais de 400 alunos já passaram pelo Instituto. Julianna reforça que "o objetivo é promover a conexão com a cultura afro, fortalecer identidades e levar ao público apresentações vibrantes, onde tradição e contemporaneidade se encontram. Para além disso, mudar a vida das pessoas por meio da musicalidade, transformando e conectando. Mais do que um grupo, somos um movimento que pulsa no ritmo da história e da arte".
Serviço
22/2 - 18h
Aflora GastroBar - 107 Norte
Bloco Folha Seca e convidados para ensaio aberto
23/2 - 14h
Choro no Eixo - 207 Norte
Bloco Folha Seca e convidados para ensaio aberto
1/3 - [horário a confirmar]
Setor Carnavalesco Sul
Bloco Folha Seca e convidados para ensaio aberto
3/3 - 18h
Infinu Bar - 706 Sul
Bloco Folha Seca e convidados para ensaio aberto
4/3 - 14h
Absurdo Bar - 110 Norte
Bloco Chame Sua Mãe
9/3 - 16h
Choro no Eixo - 207 Norte
Bloco do Rivotrio