Música

Ao som do bandolim de Ian Coury no Feitço das Artes

Depois de tocar no Festival do Futuro, Ian Coury abre a temporada de shows no Feitiço das Artes nesta sexta (6/1)

Lara Perpétuo*
postado em 06/01/2023 06:45
 (crédito: Valéria Carvalho/Divulgação)
(crédito: Valéria Carvalho/Divulgação)

O brasiliense Ian Coury tem 20 anos, diversas conquistas e muita experiência sob as cordas do bandolim. Na semana passada, ele foi um dos instrumentistas que formou a banda base do Festival do Futuro, em comemoração à posse do presidente Lula. Nesta sexta-feira (6/1), a partir das 20h30, ele traz ao Feitiço das Artes, em formato de quarteto, o primeiro show do ano.

Ian foi apresentado ao melhor amigo em 2009: ele tinha oito anos quando começou a tocar bandolim. Aos 11, tocou ao lado de ninguém menos que Hamilton de Holanda pela primeira vez e, aos 12, protagonizou show solo em um Clube do Choro lotado. "Toquei em praticamente todas as casas de música aqui", relembra o artista. 

Ele conta que o trajeto até aqui tem sido prazeroso, apesar das dificuldades que a profissão traz: "A música muda o ambiente, a gente muda a energia das pessoas, e isso é uma dádiva mesmo, uma coisa muito linda de sentir e fazer, ver acontecer". Aos 20 anos de idade, ele acredita ser um privilégio chegar onde chegou, inclusive ao Festival do Futuro: "Foi um presente mesmo neste início de ano que rolou, foi um prazer imenso poder fazer parte desse movimento político".

No meio do ano passado, Ian lança o disco autoral Bora Brasil. Estão nele algumas das composições que vão embalar a noite da 306 Norte hoje, junto a clássicos da música brasileira — "todos eles com arranjos do grupo ou meus", garante. "Quem for assistir pode esperar um show muito animado, cheio de energia, com várias músicas diferentes e arranjos originais."

Junto a Ian, o acompanham na apresentação Renato Galvão, Pedro Miranda e Felipe Viegas, comandando bateria, baixo e teclados, respectivamente. Segundo ele, a ideia do quarteto, projeto que desenvolve há aproximadamente quatro anos, "sempre foi fazer uma coisa original, contemporânea, de uma maneira que fosse inovadora, leve e gostosa de ouvir".

A namorada de Ian, Letícia Vinhal, cantora formada pela Escola de Música de Brasília (EMB), também é atração no espetáculo de hoje: "Ela nunca participou do meu show antes e eu achei que era uma ótima ideia chamá-la para somar com a gente e trazer luz para o show".

Ian Coury estuda nos Estados Unidos e leva o som de seu bandolim a diversos festivais internacionais, mas, quando toca em casa, a emoção é diferente: "As pessoas que me acompanham aqui geralmente me acompanham desde criança. Então tem toda uma magia de poder mostrar meu trabalho sempre evoluindo para as pessoas que vêm me acompanhando desde muito cedo".

* Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

 

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