Cinema

A mestria japonesa em mostra de cinema em cartaz no Cine Brasília

A Mostra de Cinema Japonês fica em cartaz até 22 de janeiro e traz filmes produzidos entre 2017 e 2020

Maria Clara Britto*
postado em 20/01/2023 07:00
 (crédito:  Espirit/Divulgação)
(crédito: Espirit/Divulgação)

Em cartaz no Cine Brasília (EQS 106/107) até 22 de janeiro, a tradicional Mostra de Cinema Japonês exibirá sete filmes produzidos no Japão entre 2017 e 2020. Ao Correio, Marta Yada, assessora da Embaixada do Japão, fala sobre a mostra. "Através do cinema japonês o público poderá conhecer melhor a cultura e a língua japonesa", exalta.

Hoje, às 15h30, será exibido Dizem que nada fica como está, de Joe Odagiri. A fita ganhou o prêmio de Melhor filme no Festival de cinema da Antália e competiu no segmento de Melhor Filme de um Diretor Iniciante do Festival de cinema de Munique. O longa fala da trajetória de Toichi, um barqueiro que transporta as pessoas de um lado do rio ao outro, até que sua vida dá uma reviravolta ao se encontrar com uma jovem. Às 18h, será exibido Shabondama, o drama de Shinji Azuma, inspirado no livro Shabon Dama, de Asa Nomani, traz a ideia de redenção, com a história de Izumi, um criminoso que tem sua vida transformada em uma pequena comunidade. Às 20h, é a vez do drama Mar do renascimento, um filme que aborda a história de um homem que apesar de várias perdas tenta recomeçar.

Amanhã, serão exibidos três longa-metragens: E seu pássaro pode cantar (15h30), Summer Blooms (18h) e Shabondama (20h). O primeiro é o drama de Shô Miyake, sobre um triângulo amoroso. Summer Blooms é um drama/romance de Ryûtarô Nakagawa. Ele conta a história de uma ex-professora que após três anos da morte do namorado, reflete sobre o passado.

Takashi Yamanishi, professor de língua e cultura japonesa, destaca alguns elementos do filme Summer Blooms. Segundo ele, há elementos característicos de uma poética nipônica, como o som das cigarras, os sinos de vento e os fogos de artifício, apresentando recortes das estações.

Domingo, às 15h30, estará em cartaz Mochi. "O filme encanta os espectadores com a beleza natural de uma pequena cidade ao norte do Japão e aborda, de forma documental, as dificuldades da manutenção da cultura regional como a tradição do 'mochi', um bolinho de arroz japonês", observa Takashi Yamanishi. Às 18h, será exibido Outro Mundo, filme que propõe reflexões sobre as fases da vida.

Por fim, será reprisado Dizem que nada fica como está, às 20h. Para todas as sessões, ingressos R$ 5 para todo o público. Os ingressos ficam disponíveis na bilheteria do Cine Brasília ou no site do ingresso.com 1h antes de cada sessão.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE