Hoje é dia de rock, bebê. Pelo menos no clube Cota Mil o gênero será atração da noite no evento Rock n’ Quadradin. Com show autoral do pianista Gregoree, da banda Alma Rock com os clássicos do estilo musical e a discotecagem do Dj Maraskin, o festival celebra mais um Dia Mundial do Rock com um pouco de antecedência, já que a data da comemoração oficial é dia 13 de julho.
Os shows são uma proposta do coletivo cultural Quadradin e prometem ser distintos de outros eventos do gênero na cidade. “O Rock’n Quadradin não é só mais uma festa de rock. A gente faz diferente”, conta Alonso Filho, organizador. “Não é só sobre ouvir música, é sobre viver o rock, se conectar com a galera, cantar junto, brindar com os amigos e sentir que a noite tem alma”, acrescenta.
Para além das apresentações, o local à beira lago e as surpresas fazem do Rock n’ Quadradin diferenciado. “O que torna tudo especial é o conjunto: além das bandas incríveis, a gente tem participações especiais e músicos convidados que somam talento no palco e criam uma sinergia que contagia. A vibe é única”, explica Alonso.
A ideia de fazer algo diferente casa exatamente com a proposta de Gregoree. O pianista tem apresentado um show interativo para o público intitulado Todo mundo canta com Gregoree. “O intuito do meu projeto é justamente agradar todo mundo, sem bandeira de estilo, afinal, Música é Música, então mesmo quem gosta de Rock, também gosta de ouvir outros gêneros, assim como quem gosta de outros gêneros gosta de Rock”, expõe o artista. “Música para todo mundo, de A a Z, muito mais que um show é uma experiência, pois são músicas que emocionam pessoas”, completa.
Porém, o evento dá espaço para uma abordagem mais clássica do gênero e a banda Alma Rock representa esse lado. “A gente sempre tenta criar uma experiência real, emocional, do início ao fim do show.Nosso repertório mistura clássicos do rock nacional e internacional com sucessos mais recentes — e tudo isso com um arranjo e uma entrega que buscam, acima de tudo, conexão com o público”, conta Daniel Negreiros, vocalista Alma Rock.
Toda essa abordagem do rock nas proximidades do dia mundial do gênero também é um atestado de que Brasília permanece merecendo a alcunha de Capital do Rock que tem. “Manter o Rock vivo é atravessar gerações com um gênero patrimônio de Brasília, para o cenário musical e do entretenimento, isso é de uma relevância imensa, pois temos muitos artistas na cidade levando esse gênero com maestria e qualidade para o mundo”, destaca Gregoree.
Para a Alma Rock, iniciativas como o Quadradin são essenciais. “Ter um evento como o Rock n’ Quadradin hoje é fundamental para manter essa chama acesa. É uma forma de celebrar o passado, mas também de abrir espaço para novas bandas, novas propostas e novas conexões”, reflete Daniel. “É bonito ver o rock ganhando esse protagonismo novamente na capital”, completa.
