MÚSICA

Rafael Galhardo lança primeiro álbum em carreira solo

Eu, Galhardo conta com 11 faixas e reflete a jornada pessoal do artista. O projeto já está disponível nas plataformas digitais.

O projeto já está disponível nas plataformas digitais -  (crédito: Renan Yudi)
O projeto já está disponível nas plataformas digitais - (crédito: Renan Yudi)

Conhecido por colaborar com Elza Soares, Ponto de Equilíbrio e Cidade Negra, o cantor e compositor Rafael Galhardo lança o primeiro álbum em carreira solo, Eu, Galhardo. Com 11 faixas, o disco reflete uma jornada pessoal, a singularidade e a visão do artista sobre o mundo. O projeto já está disponível nas plataformas digitais. 

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As músicas nasceram em voz e violão, e depois foram para o estúdio. Produzido por Rafael em parceria com Daniel Martins, a obra é uma combinação orgânica de gêneros, que incluem rock pop, reggae e a nova mpb. O Correio Braziliense conversou com o músico sobre o lançamento, confira: 

Qual foi o maior desafio emocional de se colocar como protagonista desse projeto?

R: É realmente um desafio, porque eu sempre toquei em bandas e, em bandas, você divide tudo — inclusive a exposição. Assumir esse lugar de se expor sozinho, pensar e decidir, além de se colocar na frente de tudo é desafiador, mas também é muito interessante e gostoso. 

Você menciona que as composições foram gravadas primeiro na voz e no violão. Como esse processo de criação te ajudou a entender mais sobre si mesmo? 

R: As músicas são sobre o meu prisma diante das coisas. E o fato de tocar, repetir, te faz mergulhar na canção, na letra, naquele momento na narrativa. É como se eu pegasse alguns sentimentos e sensações, e colocasse em uma estante para poder observar aquilo de maneira impessoal. Mas isso é totalmente pessoal. 

A maioria das músicas eu faço sempre em casa, sozinho, em um processo meu, que eu saboreio toco, aí começo a inventar alguma coisa. Esse disco é um recorte dos meus últimos 20 anos, escrevi algumas músicas desde que comecei a tocar guitarra.

Como você vê a fusão de gêneros do disco em relação a sua identidade musical? 

R:  A minha identidade musical vem do rock. A atitude, a maneira como é falado, a estética, a guitarra, sempre me encantou. Mas ao transitar pela música, eu comecei a me atrair pelo reggae, o MPB, e outros que te conquistam e mostram particularidades que te agradam. Tudo vai transformar a minha identidade musical. E eu não quero me limitar, a música é multi, não é uma coisa de gênero, é estado de espírito. 

Você teve passagem por Cidade Negra, Ponto de Equilíbrio. O que você carrega dessas vivências para si agora com projetos solo?

R: Teve muito aprendizado. É o palco, o dia-a-dia, a estrada, as dificuldades e as delícias de trabalhar com música, de troca de energia com pessoas diferentes, de hábitos diferentes e de lugares muito diferentes. Isso tudo atravessa a gente e vai criando experiência, bagagem, outros pontos de vista.

Quais são os próximos passos?

R: Dia 30 de agosto eu vou lançar o álbum no Rio de Janeiro e estou em busca de algumas oportunidades para tocar essas músicas ao vivo pelo Brasil. Vou gravar mais alguns clipes desse álbum, quero gravar mais dois ou três clipes. Penso também em fazer uma apresentação só no violão, exatamente como as músicas vieram ao mundo.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco 

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postado em 18/08/2025 14:46 / atualizado em 18/08/2025 16:15
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