Reajuste salarial

Servidores do BC confirmam paralisação nesta terça-feira (18/1)

Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central afirmou, em nota, que reunião com presidente Campos Neto foi "amistosa e propositiva", mas sem apresentação de proposta formal

Fernanda Strickland
postado em 17/01/2022 11:52
 (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
(crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Servidores do Banco Central (BC) confirmam paralisação das atividades da autarquia nesta terça-feira (18/1), mesmo após a reunião com o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, realizada no ultima terça-feira (11).

Em nota, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) disse que a reunião com Campos Neto foi "amistosa e propositiva". Porém, "como não houve proposta concreta de reajuste, somente declarações de intenções ('vamos tentar', 'vamos conversar' etc), está mantida a paralisação no dia 18/1, de 10 às 12h”, informa.

Os servidores explicam ainda que a adesão às listas de não assunção de comissões e de entrega das comissões no BC já está próxima de 2 mil servidores, mesmo sendo mês de férias. “São cerca de 500 comissões gerenciais. Os substitutos eventuais — cerca de 500, número igual ao das comissões — também serão convidados a aderir, abrindo mão de substituírem os titulares”, detalham em nota.

O sindicato disse que há também os outros 2,5 mil servidores, sem comissão gerencial ou substituição gerencial, os quais estão sendo convidados a aderir à lista de não assunção de comissões — ou seja, quem tem comissão gerencial ou substituição gerencial concordou em entregá-las.

Objetivo da mobilização, segundo o Sinal, é o reajuste salarial não só para os policiais federais, mas também para o BC, bem como a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos do BC — demanda sem impacto financeiro.

Sobre os impactos da mobilização:

A) Nesta paralisação de advertência de 18/1, os serviços essenciais serão mantidos;

B) Esperamos mais de 50% de adesão interna do BC ao movimento [pode haver suspensão ou interrupção do atendimento ao público, da distribuição do meio circulante, da prestação de informações ao sistema financeiro, da manutenção de informática (hardware e software) do BC e do acesso dos bancos a alguns sistemas de informação, entre outros possíveis impactos;

“Esperamos que, ainda em janeiro, na nova reunião já agendada com o Presidente do BC, haja uma proposta concreta. Caso contrário, passaremos a debater a proposta de greve por tempo indeterminado em fev/2022”, finaliza o sindicato no texto.

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