Funcionalismo

Sindicato e governo não entram em acordo sobre greve do BC

Sem proposta concreta para servidores, paralisação do Banco Central deve se estender

Correio Braziliense
postado em 05/04/2022 12:19 / atualizado em 05/04/2022 12:19
 (crédito:  Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Sem consenso entre os servidores do Banco Central (BC) e o governo, a greve da categoria irá continuar por tempo indeterminado e com a expectativa de adesão de mais de 60% dos funcionários da autarquia. A informação é do presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.

Segundo o texto enviado pelo Sinal nesta terça-feira (5/4), “a reunião de hoje com o governo não trouxe nenhuma proposta oficial”.

A greve poderá afetar ainda mais o Pix (serviço de pagamento instantâneo) e outros serviços do órgão, como a divulgação do boletim Focus e taxas financeiras, monitoramento e a manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e da mesa de operações do Demab, o atendimento ao público e outras atividades.

Segundo Faiad, a greve dos servidores está sendo feita de forma responsável, respeitando a lei dos serviços essenciais. Contudo, o Pix e outras atividades do BC não se encontram dentro do escopo da lei, portanto, a greve poderá interromper parcialmente tanto o sistema instantâneo de pagamento quanto a distribuição de moedas e cédulas.

A greve ocorre desde o dia 1º de abril, aprovada por meio da assembleia virtual, e tem como objetivo o reajuste salarial e a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos do BC (demandas sem impacto financeiro).

 

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