FUNCIONALISMO

Sem acordo, servidores do BC permanecem em greve por tempo indeterminado

Não houve abertura de mesa de negociação nem apresentação de proposta oficial por parte do governo, sinaliza o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), após assembleia

Fernanda Strickland
postado em 10/05/2022 18:20 / atualizado em 10/05/2022 18:21
 (crédito: Fernanda Strickland/CB/DA.Press)
(crédito: Fernanda Strickland/CB/DA.Press)

Por ampla maioria, os servidores do Banco Central aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) argumenta, após assembleia virtual nesta terça-feira (10/5), não ter havido abertura de mesa de negociação nem apresentação de proposta oficial por parte do governo.

Segundo o Sinal, a greve tem adesão majoritária e vai continuar a afetar o boletim Focus, a divulgação da PTAX (taxa de câmbio), a assinatura de processos de autorização no sistema financeiro, a realização de eventos e reuniões com o sistema financeiro e outras atividades. Porém, segundo os servidores, o Pix — sistema de transferência instantânea — não vai ser interrompido. “É uma criação dos servidores do BC em prol da sociedade brasileira.”

Na opinião do sindicato, o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) não é atividade essencial nos termos definidos pela lei de greve (Lei 7.783/89). “Logo, vamos batalhar para que não haja a realização do Comef — ou, se houver, que seja adiado e com escopo bastante reduzido.”

O presidente do Sinal afirmou ainda que, até o momento, não há nenhuma reunião marcada com o governo ou com o presidente do BC, Roberto Campos Neto. “Apesar de nossos diversos pleitos nesse sentido”, informou Fábio Faiad.

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