Por ampla maioria, os servidores do Banco Central aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) argumenta, após assembleia virtual nesta terça-feira (10/5), não ter havido abertura de mesa de negociação nem apresentação de proposta oficial por parte do governo.
Segundo o Sinal, a greve tem adesão majoritária e vai continuar a afetar o boletim Focus, a divulgação da PTAX (taxa de câmbio), a assinatura de processos de autorização no sistema financeiro, a realização de eventos e reuniões com o sistema financeiro e outras atividades. Porém, segundo os servidores, o Pix — sistema de transferência instantânea — não vai ser interrompido. “É uma criação dos servidores do BC em prol da sociedade brasileira.”
Saiba Mais
Na opinião do sindicato, o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) não é atividade essencial nos termos definidos pela lei de greve (Lei 7.783/89). “Logo, vamos batalhar para que não haja a realização do Comef — ou, se houver, que seja adiado e com escopo bastante reduzido.”
O presidente do Sinal afirmou ainda que, até o momento, não há nenhuma reunião marcada com o governo ou com o presidente do BC, Roberto Campos Neto. “Apesar de nossos diversos pleitos nesse sentido”, informou Fábio Faiad.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.