Brasil na OCDE

Governo entrega memorando inicial para adesão à OCDE

Às vésperas da eleição, o governo federal anuncia o envio do memorando inicial de entrada na OCDE, grupo que reúne 38 países entre os mais ricos do mundo

Rafaela Gonçalves
postado em 06/10/2022 18:03 / atualizado em 06/10/2022 18:03
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

Às vésperas da eleição, o governo federal anunciou nesta quinta-feira (6/10) ter enviado o memorando inicial de entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que reúne 38 países, entre os mais ricos do mundo.

O comunicado foi feito no Palácio do Planalto com a presença dos ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil), Carlos França (Relações Exteriores) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral).

"Brasil está bem à frente dos demais candidatos"

Segundo o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o memorando, que tem mais de 1.110 páginas, foi enviado no dia 30 de setembro e é uma espécie de relatório do governo em que se avalia o quanto a legislação, políticas e práticas brasileiras estão alinhadas aos padrões da OCDE em 32 áreas diferentes. A seguir, o Brasil será avaliado por 26 comitês diversos, como o de meio ambiente, saúde e gestão fiscal.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, secretário-geral da OCDE, sinalizou que o Brasil “está bem à frente dos demais candidatos”. “É como se fosse um portão que se abre na hora certa para o Brasil atravessar”, disse em seu pronunciamento.

O Brasil é um dos seis candidatos a iniciar o processo de entrada na organização este ano. A adesão ao grupo é uma das prioridades do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), reforçado constantemente pela equipe econômica de Guedes. A demanda brasileira para entrar na OCDE foi apresentada em maio de 2017. O país esperou cinco anos, até receber, em junho deste ano, a carta convite para começar a negociação sobre as condições para se tornar sócio.

Entre as vantagens do ingresso na organização está a possibilidade de ter mais credibilidade junto a investidores internacionais, fazendo com que seja possível conseguir captar recursos com juros menores do que o aplicado no exterior.

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