Energia

Leilão de Energia Nova A-5 movimenta R$ 6,6 bilhões em contratos

Leilão de Energia Nova A-5 negociou R$ 6,6 bilhões em contratos de venda de energia e investimentos estimados em R$ 2,95 bilhões. Potencial de geração de empregos no período de implantação é de 20 mil postos de trabalho

Rafaela Gonçalves
postado em 14/10/2022 16:09
 (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
(crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Leilão de Energia Nova A-5 negociou R$ 6,6 bilhões em contratos de venda de energia e investimentos estimados em R$ 2,95 bilhões. O potencial de geração de empregos no período de implantação é de cerca de 20 mil postos de trabalho. As negociações ocorreram nesta sexta-feira (14/10) e foram intermediadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo (SP).

O certame celebrou a contratação de empreendimentos de fonte eólica, solar fotovoltaica e hidrelétrica na modalidade por quantidade, e empreendimentos termelétricos a biomassa e a partir de Resíduos Sólidos Urbanos na modalidade por disponibilidade, todos com início de suprimento previsto para o ano de 2027 e com prazos de suprimento entre 15 e 20 anos.

Menores tarifas para o consumidor final

O Leilão A-5, de 2022, assim como observado em anos recentes, foi marcado pela baixa demanda de energia elétrica por parte das distribuidoras de energia — reflexo da modernização do setor elétrico e em linha com a proposta de abertura do mercado de energia e com a forte expansão da geração distribuída.

Por esse motivo, a contratação, além de atender a obrigação legal de destinar 50% da demanda para hidrelétricas até 50 MW, priorizou a contratação das fontes mais baratas e com maior oferta de empreendimentos, buscando maiores deságios e menores tarifas para o consumidor final.

Foram negociados 176,8 MW médios de energia ao preço médio de R$ 237,48/MWh, com deságio médio de 26,38%, para início de fornecimento em 1º de janeiro de 2027, a partir de fonte hidrelétrica, eólica e solar fotovoltaica, biomassa e resíduos sólidos urbanos — todas fontes renováveis.

O preço médio da contratação priorizada pelo MME, a partir das fontes eólica e solar, foi de cerca de R$ 173,00/MWh, cerca de 25% inferior ao preço médio dos contratos de energia elétrica (Pmix) das distribuidoras, na ordem de R$ 230 por MWh. A priorização na contratação representou uma redução na tarifa de energia para o mercado regulado.

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