Banco Interamericano de Desenvolvimento

Cinco países indicaram nomes à presidência do BID, diz instituição

Brasil foi o primeiro a confirmar seu indicado, Ilan Goldfajn. Amanhã (13/11) ministros da Fazenda dos 48 países membros farão sabatina com candidatos. Paulo Guedes participará

Victor Correia
postado em 12/11/2022 21:20
 (crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)
(crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press)

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou neste sábado (12/11) que cinco países indicaram nomes para disputar a presidência da instituição: Brasil, Argentina, Chile, México e Trindade e Tobago. O prazo para indicação foi encerrado ontem (11/11).

O BID é uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento de países da América Latina e do Caribe, e é integrado por 48 países. O Brasil foi o primeiro a oficializar sua indicação: o diretor do Fundo Monetário Internacional (FM) para o Hemisfério Ocidental, Ilan Goldfajn, que também já esteve à frente do Banco Central no governo Michel Temer (MDB).

Os outros indicados para chefiarem o banco foram: Cecilia Todesca Bocco (Argentina), Gerard Johnson (Trindade e Tobago), Gerardo Esquivel Hernández (México) e Nicolás Eyzaguirre Guzmán (Chile).

Amanhã (13/11), os governadores do BID -- geralmente o ministro da Fazenda ou das Finanças dos países-membros -- farão uma sabatina virtual com os cinco indicados. O ministro da Economia, Paulo Guedes, participará das entrevistas, que ocorrem entre 10h e 13h. Já a votação para a presidência do BID está marcada para 20 de novembro.

 

Data da eleição mantida

 

Ilan Goldfajn foi indicado ao BID por Paulo Guedes, ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado  nas urnas no segundo turno das eleições no último dia 30. A nota do BID foi divulgada logo após apelo do ex-ministro da Fazenda de governos petistas Guido Mantega pelo adiamento das eleições, a fim de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não Bolsonaro, indique o nome à presidência da instituição. Mantega enviou uma carta ao banco e aos países que disputam a presidência. O ex-ministro participa da equipe de transição.

A data da eleição, porém, foi mantida. Na sexta-feira (11/11), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, negou que tenha havido orientação da legenda para o pedido de Mantega, mas endossou a ideia. "Seria de bom tom" adiar a eleição, declarou.

 

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