Comércio exterior

Mercadante defende "Eximbank" para fomento de exportações

Em discurso de posse como presidente do BNDES, nesta segunda-feira (6/2), Mercadante reforçou o argumento de que todos os países desenvolvidos já têm um banco focado no fomento às exportações

Rafaela Gonçalves
postado em 06/02/2023 15:55 / atualizado em 06/02/2023 15:58
 (crédito: MAURO PIMENTEL/AFP)
(crédito: MAURO PIMENTEL/AFP)

Aloizio Mercadante afirmou que entre seus objetivos como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está o fomento às exportações com a constituição de um “Eximbank”, instituição financeira focada em soluções para empresas locais que desejam comercializar seus produtos com outros países. O economista tomou posse nesta segunda-feira (6/2) em cerimônia no Rio de Janeiro. 

Coordenador técnico da equipe de transição, Mercadante afirmou reforçou o argumento de que todos os países desenvolvidos já têm um banco focado no fomento às exportações. “Para sermos competitivos, as empresas brasileiras precisam disputar esse mercado, ganhar escala, ganhar competitividade, ganhar eficiência. Essa é uma pauta fundamental para o futuro do BNDES, da indústria e do Brasil.”

Confira cerimônia:

“O BNDES deve apoiar o pré-embarque e o pós-embarque das exportações de bens e produtos”, defendeu Mercadante. “Estamos desenvolvendo um projeto para a constituição de um Eximbank no BNDES, a exemplo do que já existe nas principais economias do mundo”, completou.

Ainda sobre a pauta industrial, ele afirmou que entrar no mercado de produtos industriais de alto valor agregado é fundamental para a economia brasileira e que o banco estatal deve ter uma visão de longo prazo, onde as exportações são o mais importante. “O Brasil é um dos principais exportadores de produtos agrícolas, mas os produtos de alto valor agregado também são importantes. O Brasil não pode ser só a fazenda do mundo”, disse o novo presidente do BNDES.

Economia de baixo carbono

Em linha com a agenda que tem sido amplamente divulgada pelo governo, Mercadante afirmou que a pauta ambiental será uma prioridade do “BNDES do futuro” e declarou apoio à transição para economia de baixo carbono. “Precisamos enterrar de vez o obtuso negacionismo climático, que nos tornou o grande vilão ambiental do planeta. O BNDES precisa apoiar a transição justa para a economia de baixo carbono, bem como promover a inclusão produtiva e a reurbanização inteligente, visando construir cidades do futuro”, destacou.

A cerimônia, que aconteceu na sede do banco no Rio, contou com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin (PSB) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Também participaram a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o ministro da Casa-Civil, Rui Costa, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, bem como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador do estado, Cláudio Castro.

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