Construção civil

Novo governo colocou construção como "prioridade zero", diz presidente da CBIC

José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), falou ao Correio sobre os novos programas voltados para o setor, incluindo a volta do Minha Casa Minha Vida

Raphael Pati*
postado em 08/02/2023 17:36 / atualizado em 08/02/2023 17:37
 (crédito:  Mariana Lins )
(crédito: Mariana Lins )

Na visão do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o setor de construção civil no país tem boas perspectivas para o ano de 2023. Ao citar programas como o Minha Casa Minha Vida, o retorno do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a retomada de obras paralisadas, Martins disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) incluiu a construção civil como ‘prioridade zero’.

“O objetivo principal deste novo governo é trabalhar na baixíssima renda, naquela pessoa que não tem um cadastro para obter financiamento. Então, o foco principal é o programa chamado FAR — Fundo de Arrendamento Residencial. Isso é para quem ganha até um ou dois salários mínimos, no máximo, que é o foco do governo”, afirmou o presidente da CBIC nesta quarta-feira (8/2), em entrevista ao CB.Poder — programa do Correio, em parceria com a TV Brasília.

Mesmo assim, José Carlos Martins disse esperar que o crescimento não deve atingir as mesmas proporções na comparação com os dois primeiros mandatos do presidente Lula, quando, por exemplo, o setor obteve crescimento de 11% em 2010, no último ano de governo do petista. Um dos fatores que motiva o crescimento menor, na visão de Martins, é a taxa Selic atual, de 13,75%.

“Nós continuaremos crescendo, só que não naquela mesma velocidade. Só que, lógico, a gente depende de alguns fatores. Aí a taxa de juros é preponderante nesse assunto. E como as coisas irão se comportar daqui para a frente, para a manutenção, ou, quem sabe, revisão para cima ou para baixo disso”, comenta o presidente.

DF é 4ª colocada em geração de empregos

Como explica o próprio presidente, a CBIC congrega entidades ligadas à construção civil, por meio de associações e sindicatos espalhados pelo Brasil. Atualmente há 97 empresas associadas em todo o país. Dentre elas, três estão instaladas no Distrito Federal — Sinduscon, Ademi e Asbraco.

Sobre o DF, o presidente lembrou que Brasília, entre as principais capitais do país, foi a 4ª colocada na geração de empregos na construção civil em 2022, permanecendo atrás apenas de São Paulo, Rio e Salvador.

“É uma cidade que está em franca expansão, e até pela característica de Brasília, da indústria ser de menor porte, você acaba não tendo a pujança que a construção civil tem aqui em Brasília. Então, sim, a construção civil é muito importante para a economia do Distrito Federal”, destacou Martins.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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