Pecuária

Brasil e China fecham acordo de certificação eletrônica para proteína animal

O ministro da Agricultura assinou acordo de entendimento para elaboração de plataforma de troca de informações entre o Brasil e a China, e para validação de certificados digitais de exportação de proteína animal

Henrique Lessa
postado em 14/04/2023 15:12
 (crédito: Divulgação MAPA)
(crédito: Divulgação MAPA)

Brasil e China firmaram acordo nesta sexta-feira (14/4) pra simplificar os processos de exportação de proteína animal de produtores brasileiros ao país asiático. A parceria foi fechada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China.

O acordo de cooperação firmado com a Administração-Geral de Aduanas da República da China (GACC) realizará um intercâmbio entre os sistemas de informação de exportação e validará, por meio de certificados sanitários digitais, as exportações de carne brasileira.

A proposta foi assinada pelo ministro durante o encontro oficial do presidente Lula com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim. O acordo vai primeiro estudar a viabilidade desse intercâmbio de dados relacionados à certificação eletrônica, para promover os ajustes necessários nos sistemas utilizados tanto no Brasil como na China.

Os certificados sanitários internacionais para produtos de origem animal são documentos fundamentais no comércio internacional, e comprovam o atendimento aos requisitos de segurança dos alimentos.

Celeridade e segurança

Segundo o ministro Carlos Fávaro, a certificação eletrônica trará mais celeridade e segurança nas transações comerciais entre os países, o que deve ampliar as exportações e importações de forma mais segura e descomplicada. A expectativa é que a medida possibilite também combater fraudes nos processos de exportação, garantindo a qualidade e a procedência dos produtos exportados pelo Brasil.

A avaliação do Ministério da Agricultura e Pecuária é que a medida deve trazer benefícios tanto para as empresas brasileiras que exportam produtos de origem animal, quanto para os consumidores chineses, que terão acesso a produtos de qualidade garantida.

 

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