Correio Debate

'Contrabando é jogo de perde-perde', diz senador Efraim Filho

Para o convidado do CB Debate, a reforma tributária é uma oportunidade para transformar a situação em um "jogo de ganha-ganha", aliando o modelo tributário a medidas mais duras de combate

Senador Efraim Filho (União-PB), coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária no Senado, discursa no Correio Debate 22/8 -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
Senador Efraim Filho (União-PB), coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária no Senado, discursa no Correio Debate 22/8 - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
Victor Correia
postado em 22/08/2023 13:50

O coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária no Senado, Efraim Filho (União-PB), considera que o contrabando é um "jogo de perde-perde", e que a reforma é uma oportunidade para fortalecer o combate ao mercado ilegal. O senador participou, nesta terça-feira (22/8), do Correio Debate realizado para tratar do tema.

Para Efraim, o ambiente de negócios brasileiro passa a mensagem de leniência com os produtos contrabandeados e falsificados, o que desincentiva investimentos. Ele frisou, no entanto, que aliar a mudança de modelo tributário com medidas mais fortes de combate pode virar um "jogo de ganha-ganha". O senador discursou no encerramento do Correio Debate — Reforma Tributária: Uma oportunidade para combater o mercado ilegal.

"O contrabando é um jogo de perde-perde. Ele deteriora o mercado de trabalho formal. Gera a evasão de divisas. Incentiva a sonegação fiscal. Gera riscos à saúde e à integridade do consumidor. Piora o ambiente de negócios. Coíbe e inibe a atração de investimentos", declarou o parlamentar.

Reforma tributária é oportunidade

Para Efraim, o Brasil passa uma mensagem "totalmente equivocada" ao não combater com o devido rigor, e até com leniência, a falsificação, contrabando e descaminhos. Ele celebrou, porém, o debate ao redor do tema e disse que o Congresso Nacional está com "a mão estendida" para ouvir especialistas no tema. e formular alternativas para combater o contrabando.

"Eu acredito que essa interlocução entre a mudança de modelo tributário e mecanismos mais fortes de combater a sonegação e a informalidade serão um jogo de ganha-ganha. É bom para quem produz, paga seus impostos e gera emprego, e é bom para o governo, que poderá arrecadar mais aumentando a sua base tributária sem aumentar impostos", explicou Efraim.

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