Minas e Energia

Silveira assina acordo de cooperação com AIE por transição energética

O Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética foi assinado nesta quarta (31/1)

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e diretor-geral da Agência Internacional de Energia (AIE) -  (crédito: Rafaela Gonçalves/CB/D.A. Press)
Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e diretor-geral da Agência Internacional de Energia (AIE) - (crédito: Rafaela Gonçalves/CB/D.A. Press)
postado em 31/01/2024 12:45

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou nesta quarta-feira (31/1) o Plano de Trabalho Conjunto para a Aceleração da Transição Energética, com a Agência Internacional de Energia (AIE). O acordo foi firmado durante evento na sede da pasta, com a presença do diretor-executivo da IEA, Fatih Birol.

O órgão internacional reúne 50 países, representando 80% do consumo mundial de energia, para cooperação em dados, sugestões de políticas públicas e tecnologia voltados para apoiar a segurança e a transição energética. O acordo inclui a realização de estudos e compartilhamento de bases e dados, entre outras formas de cooperação.

Segundo Silveira, o objetivo do Brasil é liderar as discussões sobre a sustentabilidade no mundo, representando os países do Sul Global. O acordo ocorre em meio à presidência brasileira do G20, que tem a economia verde como um dos pilares. Para Birol, os próximos anos representam uma oportunidade única para o país.

"A razão pela qual estou visitando Brasília é muito simples: acredito que Brasília, que o Brasil em geral, está entrando em um período sem precedentes da história econômica e política nos próximos dois anos", declarou o diretor da AIE. Além do G20, ele citou a realização da COP30, a conferência internacional do Clima, em Belém no próximo ano.

Brasil pronto para liderança

Silveira, por sua vez, defendeu que o Brasil está pronto para assumir o papel de liderança. Em sua fala, o ministro destacou a necessidade de participação dos países do Sul Global, menos desenvolvidos, no debate.

"Somente a monetização da indústria verde pelos países industrializados vai inserir os países em desenvolvimento na geração de mais emprego, renda e, assim, fazer acontecer essa transição energética que nós todos defendemos", frisou Silveira.

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