ENEM DOS CONCURSOS

"Volume de inscrições está em linha com o esperado", diz Esther Dweck

Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, prevê um aumento no número de inscrições para o Concurso Unificado nesta última semana, chegando a 3 milhões. Até o momento, 1,5 milhão de pessoas formalizaram o cadastro para o certame

 18/01/2024 Credito: Ed Alves/CB/DA.Press. Potica. Entrevista com Esther Dweck, Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.  -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
18/01/2024 Credito: Ed Alves/CB/DA.Press. Potica. Entrevista com Esther Dweck, Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
postado em 05/02/2024 18:30 / atualizado em 05/02/2024 18:33

Na reta final do prazo de inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, acredita que ainda será possível atingir os 3 milhões de inscritos até sexta-feira (9/2) -- último dia para os candidatos se inscreverem.

“O volume de inscrições está em linha do esperado, com mais de 1,5 milhão de inscritos. E, agora, na última semana, o número tende a acelerar e acho que podemos chegar aos 3 milhões”, afirmou Dweck, nesta segunda-feira (5/2), a um pequeno grupo de jornalistas convidados para fazer um balanço do primeiro ano da pasta e as perspectivas para 2024, na sede da pasta.

Contando com o Concurso Unificado, que abriu o processo para o preenchimento de 6,6 mil vagas em 21 órgãos da administração federal, existem concursos abertos para a colocação de 9,1 mil vagas que foram autorizadas no ano passado.

A ministra está otimista com a realização do Concurso Unificado, que vem sendo chamado de Enem dos Concursos e admite que a experiência do Enem está sendo totalmente replicada nas 220 cidades que vão realizar as provas para o CNPU. “Erro? Não vamos deixar isso acontecer”, garantiu.

Rebatendo críticas da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), de que o concurso terá prova de português, a ministra afirmou que, como o exame será dissertativo, em 50% da prova discursiva será a avaliação da língua portuguesa de cada candidato. “Será avaliado como a pessoa escreve, além da interpretação de texto. Não vai ter uma prova de português específica, mas tem uma análise de interpretação de texto e uma análise formal da parte escrita”, explicou.

A ministra ressaltou que é importante que o candidato leia os editais e escolha um dos oito grupos que pretendem se candidatar e escolher os órgãos e cargos pela ordem de preferência, pois isso também será importante para a composição do cadastro reserva. Segundo ela, será possível fazer um remanejamento para as vagas acima, mas não para as abaixo da lista escolhida, caso o concursado passe para um dos cargos desejados e queira tomar posse e aguardar para ser chamado para outra vaga acima da lista em que passou. O número de vagas do cadastro reserva, de acordo com a ministra, será o dobro do número de vagas em cada órgão do concurso.

 

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