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Golpes financeiros: veja como proteger a conta bancária no carnaval

Especialista dá orientações para que os foliões aproveitem o feriado de forma segura

É preciso tomar cuidado para que a folia não vire uma dor de cabeça, já que, nesse período, furtos, golpes e fraudes costumam aumentar -  (crédito:  Romildo de Jesus/Futura Press/Estadão Conteúdo)
É preciso tomar cuidado para que a folia não vire uma dor de cabeça, já que, nesse período, furtos, golpes e fraudes costumam aumentar - (crédito: Romildo de Jesus/Futura Press/Estadão Conteúdo)
postado em 09/02/2024 11:14 / atualizado em 09/02/2024 11:14

O carnaval tomará as ruas de boa parte do país até a próxima terça-feira (13/2) — e ainda tem a quarta-feira de cinzas. Especialistas alertam, porém, que é preciso manter a cautela para que a folia não se torne uma dor de cabeça, já que, nesse período, furtos, golpes e fraudes costumam aumentar.

A aglomeração de pessoas nas comemorações em bloquinhos, trios elétricos, bailes e desfiles, aliada à distração dos foliões, é o contexto ideal para que os criminosos se aproveitem e apliquem golpes. Segundo Dárcio Dias, gerente de Prevenção a Fraudes do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), é necessário equilibrar diversão e atenção.

“Além dos furtos e roubos de celulares, os criminosos enganam suas vítimas para conseguir vantagens financeiras a partir de fraudes que, muitas vezes, são simples de serem combatidas”, explica.

Para Dárcio, seja aproveitando o feriado nos bloquinhos de rua ou até longe do agito, viajando com a família, é preciso estar atento. Por isso, o especialista separou algumas orientações sobre ações que podem ser tomadas para evitar aborrecimentos.

1 – Troca de cartões de crédito/débito

Um dos golpes mais praticados no carnaval é a troca de cartão. O criminoso se passa por um vendedor comum e entrega a maquininha para o cliente digitar a senha do cartão. Aproveitando-se de um momento de distração do comprador, presta atenção na senha que está sendo digitada. Ao finalizar a compra, o cartão é trocado pelo vendedor por um cartão similar, e a troca só é percebida posteriormente.

“É preciso prestar muita atenção ao realizar os pagamentos, principalmente na rua. Essa é a principal forma de evitar ser vítima desse golpe. Além de ficar atento na devolução, confira se houve alguma cobrança extra pelo aplicativo da sua instituição financeira”, comenta o especialista.

2 – Atenção na maquininha?

É necessário estar atento, também, à maquininha. Se ela apresentar o visor danificado ou se o vendedor não lhe mostrar o valor na tela, desconfie. “Nunca realize pagamentos sem ver o valor na tela, ainda mais se o seu cartão for contactless. Não o aproxime da maquininha se não tiver certeza”, informa. No caso de cartões que pagam por aproximação, outra orientação é protegê-los deixando o limite baixo.

 

3 – Furto/Roubo de celulares?

Também é essencial ressaltar a importância do cuidado com furtos em meio a multidões. “Existem ferramentas que impossibilitam ou atrasam o acesso à conta. Você pode se proteger ativando configurações de segurança, como o duplo fator de autenticação, bloqueio de aplicativos por biometria e senhas.”

O especialista recomenda que o smartphone tenha o bloqueio de tela inicial com biometria facial/digital e o bloqueio automático de tela. Em caso de furto/roubo, avise seu banco imediatamente e peça para desabilitar o acesso à conta. Ou utilize a facilidade da solução oferecida pelo governo por meio do aplicativo Celular Seguro, neste caso o aparelho será bloqueado nas instituições conveniadas.

4 - Atenção com SMS, e-mail ou ligações

Não clique em links enviados por SMS ou e-mail, por mais que a mensagem seja alarmista. Desconfie de ligações vindas de “centrais de atendimento”. Os golpistas têm técnicas para se passarem por funcionários de instituições financeiras com a desculpa de coletar informações pessoais, como senhas, pelo telefone. Nunca forneça dados sensíveis em ligações. Em caso de dúvidas, entre em contato com sua instituição financeira.

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