
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, associou ao economista Roberto Campos Neto — ex-presidente do Banco Central indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro— o fato de o Brasil registrar a maior taxa de juros desde 2006.
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Haddad, que concedeu entrevista a TV Record News, afirmou que a alta da Selic para 15% já estava "contratada" em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro do ano passado. "Essa alta foi contratada em dezembro do ano passado, na ultima reunião que participou Roberto Campos Neto", afirmou o ministro da Fazenda, em trecho da entrevista.
A conversa completa com Fernando Haddad ainda será exibida na noite desta terça, pela Record News. Na ata da reunião comentada por ele, o Banco Central informou que os nove diretores, incluindo o então presidente, Campos Neto, votaram pelo aumento de 100 pontos-base. Na época, a Selic passou de de 11,25% para 12,25% ao ano.
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Embora tenha atribuído a recente alta da Selic ao ex-presidente do BC, o ministro da Fazenda negou ser favorável a um "cavalo de pau" na política monetária brasileira. “Não dá para dar cavalo de pau em política monetária; tem que ter muita cautela”, acrescentou.
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