Economia

Plano dos EUA de atrair empresas brasileiras é mais grave que tarifaço, diz professor

Para Jorge Arbache, política dos EUA de atrair cadeias produtivas estrangeiras ameaça setores estratégicos do Brasil e exige resposta firme e estratégica do governo

Jorge Arbache -  (crédito: Antonio Cunha/CB/D.A Press)
Jorge Arbache - (crédito: Antonio Cunha/CB/D.A Press)

A intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em forçar que empresas de outros países mudem suas cadeias de produção para o solo americano demanda especial atenção do governo brasileiro, alerta o professor de economia da Universidade de Brasília, vice-presidente do setor privado no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e ex-secretário de Assuntos Internacionais no Ministério do Planejamento, Jorge Arbache.

"Mais grave que tarifas altas é o plano dos EUA de atrair empresas brasileiras para lá. Afeta setores como aeroespacial, aço e celulose. O Brasil precisa reagir com estratégia e firmeza. Em jogo estão interesses de Estado, não de governo", enfatizou, em nota enviada à Broadcast.

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Arbache já ocupou posições também no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Banco Mundial e Organização Internacional do Trabalho.

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AE
postado em 13/07/2025 18:02
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