
Os agentes do mercado financeiro mantiveram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em todo o horizonte do Boletim Focus. O relatório divulgado nesta segunda-feira (10/11) mostra que, para 2025, a previsão segue acima do teto da meta (de 4,5%), em 4,55%. Para 2026 e 2027, o mercado prevê inflação de 4,2% e 3,8%, respectivamente.
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A expectativa para o IPCA em 2025 vinha em trajetória de queda há algumas semanas. Há cerca de um mês, o mercado previa uma inflação de 4,72% no fim do ano. Já há analistas dentro do mercado financeiro que trabalham com a hipótese de um índice abaixo do teto da meta antes da virada para 2026.
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Além da inflação, o mercado também manteve a projeção para a atividade econômica para 2025 e os próximos anos. Para este ano, a mediana das expectativas segue estável em 2,16%, como há quatro semanas. Já em 2026 e 2027, as previsões são ainda menores, de 1,78% e 1,88%, respectivamente.
Dólar e Selic
Em relação ao câmbio, os agentes ainda trabalham com um dólar em R$ 5,41 ao fim de 2025. Na última sexta-feira (7), o valor comercial da moeda no Brasil teve queda de 0,22%, cotado a R$ 5,33. Para os três anos seguintes, o Focus também manteve as projeções no mesmo patamar de R$ 5,50.
Também não houve mudança na estimativa para a taxa básica de juros (Selic), que, de acordo com o relatório, deve fechar o ano em 15%, como está desde a reunião do último mês de junho. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ainda se reúne mais uma vez em 2025, nos dias 9 e 10 de dezembro.

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