O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,01% em novembro, após recuar 0,03% no mês anterior, de acordo com os dados publicados nesta sexta-feira (5/12) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). Apesar da alta, o índice ainda acumula queda de 1,30% desde janeiro de 2025 e de 0,44% nos últimos 12 meses.
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Para o economista do FGV/Ibre, Matheus Dias, a inflação subiu em novembro em virtude dos grupos de Habitação e Recreação, que puxaram o índice diante dos preços maiores do aluguel residencial e da tarifa de energia elétrica, além das passagens aéreas. Em novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que compõe o índice geral – caiu 0,11%.
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“Apesar da estabilidade da taxa mensal, o IGP-DI passou a acumular queda de 0,44% em 12 meses. Ao longo do ano, esse movimento foi determinado sobretudo pela retração nos preços das matérias primas brutas que compõem o IPA”, comenta Dias.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 0,28% e acelerou em relação ao mês anterior, quando o resultado foi positivo em 0,14%. Os grupos de Educação, Leitura e Recreação (2,15%) e Habitação (0,30%) foram os únicos entre os oito que compõem o IPC que aceleraram em novembro.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,27% no mesmo mês, com materiais e equipamentos desacelerando de 0,39% para 0,28%. Já os grupos de Serviços (-0,10% para 0,14%) e Mão de Obra (0,23% para 0,28%) seguiram na direção oposta no mesmo período.
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