FUTEBOL FEMININO

Árbitra do quadro do DF, Leila Cruz estará na Libertadores Feminina

Auxiliar de 34 anos é uma das três brasileiras convocadas pela Conmebol para arbitrar na principal competição de clubes femininos da América do Sul. Competição será disputada entre 13 e 28 de outubro, no Equador

Danilo Queiroz
postado em 22/09/2022 16:52 / atualizado em 22/09/2022 19:42
 (crédito: Jéssika Lineker/Divulgação)
(crédito: Jéssika Lineker/Divulgação)

O Distrito Federal ainda não conseguiu emplacar nenhum clube na disputa da Copa Libertadores Feminina, mas a arbitragem candanga estará devidamente representada na edição desta temporada, marcada para ser disputada entre 13 e 28 de outubro de 2022. A Conmebol divulgou a escala de juízes para a competição continental nesta quinta-feira (22/9) e confirmou Leila Moreira Cruz entre as três juízas brasileiras escolhidas para participar das partidas.

Membro do quadro de juízes da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Leila Cruz atuará como assistente nos jogos da Libertadores na sede única do torneio em Quito, no Equador. Além dela, o Brasil terá outras duas representantes na competição continental. Edina Alves, da Federação Paulista de Futebol (FPF) atuará como juíza central. Neuza Inês Back, também representante de São Paulo, será a outra auxiliar do trio nacional.

Natural de Luziânia, município goiano distante cerca de 55 km de Brasília, Leila Cruz, de 34 anos, foi a primeira bandeirinha do quadro do Distrito Federal a integrar a selete lista de profissionais do apito da Fifa. A assistente ganhou o distintivo da federação internacional na temporada de 2019, quatro anos após ingressar na CBF. No futebol da capital, o primeiro jogo em campo foi no Campeonato Candango de 2014, quando participou da partida entre Brasília e Formosa.

Em agosto, Leila Cruz esteve no Distrito Federal para bandeirar um jogo da Série B do Campeonato Brasileiro no Estádio Nacional Mané Garrincha. A auxiliar participou do empate entre Cruzeiro e Chapecoense, por 1 x 1, na 24ª rodada da divisão de acesso do futebol nacional. No sábado (24/9), ela está escalada para a final do Brasileirão Feminino entre Corinthians e Internacional. Pela Série A masculina, ela participou de Ceará 0 x 2 São Paulo no último domingo (18/9).

Além das três brasileiras, a Libertadores Feminina será arbitrada por outras 30 mulheres. O quadro para liderar as partidas da competição continental é complementado por profissionais de nove países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Também foram escolhidas árbitras europeias para o torneio. María Matotta e Tiziana Trasciatti, ambas da Itália, e Sílvia Fernandez Perez, da Espanha, serão as representantes da Uefa nas partidas.

Neste ano, o Brasil terá três representantes entre os 16 participantes do torneio de clubes de futebol feminino mais importantes da América do Sul: o trio paulista Corinthians, Palmeiras e Ferroviária. Maior campeão da Libertadores com três taças, o alvinegro está no Grupo A e tenta o quarto título. Membro da chave B, a Locomotiva ganhou duas edições. Entre as equipes tupiniquins, o alviverde é a única equipe atrás da conquista inédita. O Palestra integra o Grupo C.

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