A dinastia de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi pelos gramados do planeta bola está muito longe do fim. Embora corram contra o tempo por causa das idades que ameaçam as aposentadorias, os astros da última década estarão eternizados pelas genialidades, títulos e, claro, gols. As bolas nas redes que mais chamam a atenção, porém, são aquelas pela pátria amada. Na primeira Data Fifa após a Copa do Mundo do Catar, a dupla alcançou marcas imponentes que desafiam outros grandes nomes da bola na atualidade.
Três meses após o fim da versão árabe da Copa do Mundo, as seleções vislumbram um novo ciclo. Porém, para Portugal e Argentina, as coisas não parecem ter, de fato, mudado. Nos dois primeiros compromissos desde a peregrinação pelo Catar, Cristiano Ronaldo e Messi reafirmaram a importância aos elencos. Juntos, marcaram oito gols e indicaram caminhos promissores.
Se Portugal está na liderança isolada do Grupo J das Eliminatórias da Eurocopa-2024, com seis pontos, Cristiano Ronaldo é o principal colaborador. Ele foi às redes duas vezes no 4 x 0 sobre Liechtenstein e se tornou o primeiro boleiro a alcançar os 100 gols por seleção em partidas oficiais. O Gajo repetiu a dose contra Luxemburgo, anotou mais dois no 6 x 0 contra Luxemburgo e disparou no ranking.
O feito de CR7 é digno de um gigante, porém, se considerarmos todas as partidas pela equipe da Terra de Camões, fica ainda maior. Somando amistosos, camisa 7 possui 122 gols. Apesar do trabalho sob a batuta do técnico Roberto Martínez ainda estar no início, mostra que pode dar a volta por cima após amargar a reserva na reta final da campanha de quartas de final no Mundial do Catar.
Messi manteve acesa a rivalidade com Cristiano Ronaldo. Nas duas partidas após o êxtase do tri no Oriente Médio, marcou quatro vezes, rompeu a barreira dos 800 na carreira, chegou a 102 em 174 partidas pela Argentina.
É o maior artilheiro da alviceleste. A distância para os outros goleadores hermanos é gigantesco. O vice-líder da lista, por exemplo, Gabriel Batistuta, tem "apenas" 55 bolas na rede. Aposentado em 2021, Sérgio Aguero completa o pódio com 41 gols.
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Os desafiantes
As marcas imponentes de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi lançam um desafio aos principais boleiros do mundo e às próximas gerações de craques. Tornar-se o maior artilheiro de uma seleção é uma missão complicada e alcançar os três dígitos de gols ainda mais. Alguns, porém, estão no caminho. Outros, precisam se virar não nos trinta, mas nos 90 minutos.
Um dos principais nomes do futebol na atualidade, ao lado do argentino e do português, Kylian Mbappé tem 38 gols pela França e aparece no quinto lugar da artilharia dos Bleus com seis anos de serviços prestados. À frente dele estão Olivier Giroud (53), Thierry Henry (51), Antoine Griezmann (43) e um tal de Michel Platini (41).
Na Seleção Brasileira, o gol marcado por Neymar contra a Croácia, na prorrogação das quartas de final da Copa do Mundo, não foi suficiente para prolongar o sonho do hexa, mas serviu para igualá-lo a Pelé na artilharia, com 77.
O vizinho Uruguai tem o gremista Luis Suárez como principal goleador. Porém, faltam 32 para o camisa 9 chegar na casa dos 100. Na Inglaterra, Harry Kane desbancou Wayney Rooney e se tornou o principal goleador, com 55 bolas na rede. Referência da Polônia, o centroavante Lewandowski tem 78 gols, a 22 da marca centenária.
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