Entenda a projeção do COB para Paris-2024 e o bônus aos medalhistas

Time Brasil conseguiu 21 pódios nos Jogos de Tóquio, em 2021, maior número da delegação do país na história olímpica

A ginasta Rebeca Andrade foi ouro olimpíadas de Tóquio - (crédito: Miriam Jeske/COB )

Victor Parrini +

João Vitor Marques

postado em 14/12/2023 10:45 / atualizado em 14/12/2023 10:48

Rio de Janeiro – Em 2021, o Brasil fez história em Tóquio. Foram 21 medalhas em solo japonês – recorde do país na história dos Jogos Olímpicos. Para Paris 2024, a meta é superar a marca. “Posso dizer para vocês que o Comitê Olímpico está preparado, sim, para fazer uma apresentação melhor do que foi em Tóquio”, disse o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Paulo Wanderley, nesta quinta-feira (14/12).

• COB rebatiza prêmio de melhor atleta do ano de Troféu Rei Pelé
  
• COB celebra participação histórica do Brasil com recorde de medalhas no Pan
  

“Essa é a proposta, é a nossa missão. Quantificar? Poderia se dar qualquer número, mas eu não quantifico. Mas temos a meta de ser melhor do que antes, sempre”, completou o dirigente, durante o COB Summit, evento para jornalistas, no Rio de Janeiro.

• 
  O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Paulo Wanderley, nesta quinta-feira João Vitor Marques/EM/D.A/Press

Premiação por medalha

Para atletas individuais, o COB pagará R$ 250 mil pela medalha de ouro, R$ 150 mil pela prata e R$ 100 mil pelo bronze.

Aos protagonistas das disputas por grupos (dois a seis membros), a entidade dividirá R$ 500 mil pelo título, R$ 300 mil pelo vice-campeonato e R$ 200 mil pelo terceiro lugar.

Nos esportes coletivos (sete ou mais), as cifras reservadas são: R$ 750 mil, R$ 400 mil e R$ 280 mil.

O montante prometido pela entidade olímpica para a versão francesa das Olimpíadas representa aumento de 40% em relação aos valores pagos aos atletas em Tóquio 2020. Segundo Paulo Wanderley, o recurso é proveniente da Lei das Loterias.

Brasil em Tóquio 2020

O melhor desempenho do Brasil na história dos Jogos Olímpicos foi em 2021. Em Tóquio, a delegação brasileira conseguiu 21 medalhas – sete ouros, seis pratas e oito bronzes.

Ouro

• Italo Ferreira (surfe)
  
• Rebeca Andrade (ginátisca artística – salto)
  
• Martine Grael/Kahena Kunze (vela – 49erFX)
  
• Ana Marcela Cunha (maratona aquática)
  
• Isaquias Queiroz (canoagem – C1 1.000m)
• Hebert Conceição (boxe – peso médio)
• Futebol masculino

Prata

• Kelvin Hoefler (skate street)
  
• Rayssa Leal (skate street)
  
• Rebeca Andrade (ginástica artística – individual geral)
  
• Pedro Barros (skate park)
  
• Bia Ferreira (boxe – peso leve)
  
• Vôlei feminino

Bronze

• Daniel Cargnin (judô – -66kg)
  
• Fernando Scheffer (natação – 200m livre)
  
• Mayra Aguiar (judô – -78kg)
  
• Laura Pigossi/Luisa Stefani (tênis – duplas)
  
• Bruno Fratus (natação – 50m livre)
  
• Alison dos Santos (atletismo – 400m com barreiras)
  
• Abner Teixeira (boxe – peso pesado)
  
• Thiago Braz (atletismo – salto com vara)