
Bicampeão olímpico nos Jogos de Barcelona-1992 e Atenas-2004, o ex-jogador de vôlei Giovane Gávio apresentou, ontem, novo projeto social e gratuito, em Brasília, para captar jovens talentos por meio da união entre esporte e educação. Em busca de condições melhores para os adolescentes, o Vôlei BSB TEC é fruto da parceria entre o Instituto Giovane Gávio e a BB Tecnologia e Serviços (BBTS).
O ponto de partida para o projeto é proporcionar para os jogadores estrutura de treinos diários, alinhados com educação, capacitação profissional e tecnológica, elementos considerados essenciais por Giovane Gávio para oferecer condições de extrair o melhor de cada talento.
A escolha da capital federal para receber o projeto foi pensada na evolução da modalidade nos próximos anos. "O estudo que nós realizamos, é que existe um movimento bacana de vôlei em Brasília. É um ambiente muito interessante para que cresça ainda mais", analisou o ex-atacante.
"Acho que a gente ganha bastante, porque vai ter mais condições de jogar. Na faixa etária deles, quanto mais jogos eles fizerem, melhor para o crescimento deles, porque tem uma questão emocional muito grande que eles precisam desenvolver. Lidar com a dor de barriga antes do jogo é um desafio. Eu tive, imagino que todo mundo treina, faz parte de se acostumar. Mas esse processo é interessante", completou.
O objetivo inicial é formar um time sub-17 masculino. Em outubro, o Vôlei BSB TEC tem o primeiro compromisso do calendário. O time viajará ao Sul para a disputa da Taça Paraná em São José dos Pinhais. A equipe inicial foi uma parceria com o elenco do treinador Adiel da Silva Carvalho. Os jovens terão cerca de 50 dias de preparação. Os treinos começam nesta quinta-feira na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
Em parceria com a tecnologia, as disciplinas dos cursos do projeto serão usadas principalmente para o contexto do vôlei. A expectativa dos idealizadores é passar para os atletas o conhecimento necessário para ajudá-los a se integrarem com o mercado de trabalho.
"A gente percebe no vôlei a utilização de dados, como nunca foi feito antes. É algo que eles poderão usar no dia a dia e começar a aprender e ajudar nesse desempenho, nessa excelência do vôlei", destacou Gustavo José, diretor de tecnologia e serviços da BBTS.
*Estagiária sob a supervisão de Victor Parrini
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