
Ferenc Puskás não é só sinônimo de gol mais bonito na cerimônia de gala da Fifa. Maior craque da história do futebol da Hungria, o vice-campeão da Copa de 1954 no timaço batizado de "mágicos magiares", e tricampeão da Champions League pelo Real Madrid nas temporadas de 1959, 1960 e 1966, quando a competição se chamava Copa dos Campeões da Europa, o nome dele indica destino final para dois dos 36 times candidatos à glória na nova temporada do torneio de clubes mais badalado do planeta.
A Puskás Arena, em Budapeste, foi escolhida pela Uefa para abrigar a decisão continental, em 30 de maio de 2026, 12 dias antes da abertura do Mundial no Canadá, nos Estados Unidos e no México.
A Champions League costuma virar inimiga dos técnicos de seleção em ano de Copa do Mundo. Alcançar a decisão da Uefa significa risco de desembarcar no evento da Fifa no limite. Ausente na Liga dos Campeões pela primeira vez em quatro temporadas, o técnico recordista de títulos, Carlo Ancelotti, lida com o outro lado da moeda. Entregava jogadores exaustos. Agora, os receberá.
O Brasil tem 56 jogadores inscritos. O italiano fala em um leque de 70 nomes cotados a disputar a Copa de 2026 com a Seleção. Há quantidade, mas pouca qualidade. Exceto o estreante Estêvão, com a camisa do Chelsea, as referências são Vinicius Junior, Rodrygo e Éder Militão no Real Madrid, Raphinha no Barcelona, Richarlison no Tottenham, Alisson no gol do Liverpool, Marquinhos com a braçadeira de capitão do atual campeão, Paris Saint-Germain, e olhe lá.
Os tempos sem Cristiano Ronaldo e Messi; e o novo formato do torneio no sistema de pontos corridos, com oito jogos para cada clube na primeira fase, seguido de uma repescagem e depois, sim, oitavas, quartas, semifinais e final, dificulta a eleição dos favoritos. Por falar nisso, há recorde de times ingleses: seis! Arsenal, City, Liverpool, Tottenham, Newcastle e Chelsea.
Mas o atual campeão é francês. O PSG desbancou a Inter por 5 x 0 no placar mais elástico das finais neste ano. Dembélé ganhou status de favorito a melhor do mundo na Bola de Ouro e no Fifa The Best. Festa estranha com gente esquisita como os "quase" desconhecidos estreantes: Bodo/Glimt (Noruega), Kairat (Cazaquistão), Pafos (Chipre) e Union Saint-Gilloise (Bélgica).
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