Retorno

Escolas públicas estão superlotadas no DF

Com a volta 100% presencial dos alunos às unidades da rede pública, pelo menos três escolas registraram superlotação nesta quinta-feira (4/11)

Rafaela Martins
postado em 04/11/2021 17:24 / atualizado em 04/11/2021 18:01
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)

De acordo com o decreto do Governo do Distrito Federal (GDF), a volta às aulas 100% presenciais aconteceu na quarta-feira (3/11), para todos os estudantes da rede pública de ensino. Porém, a Secretaria de Educação (SEEDF) revelou que durante a pandemia, houve matrículas em excesso em algumas escolas.

Em três delas — Escola Classe 52 de Taguatinga, Centro de Ensino Fundamental Bosque e Centro Educacional São Francisco, ambos de São Sebastião — há turmas com 50 alunos matriculados, sendo que a capacidade total deveria ser de 38 alunos. Para o Correio, a secretaria descartou  a volta das aulas híbridas, alternando uma semana presencial e outra remota.

Para a secretária de educação Hélvia Paranaguá, isso aconteceu por um “problema migratório”. "Um pai, por exemplo, que saiu do Plano Piloto e foi morar em Taguatinga, então ele matriculou o filho numa escola em Taguatinga. Isso fez com que extrapolasse a estratégia de matrícula”, disse a secretária.

Estratégia de matrícula é como se chama o documento editado todos os anos pela Secretaria, em que se definem todas as orientações pedagógicas a serem seguidas durante o ano letivo. Uma dessas orientações é sobre o tamanho das turmas. Este ano, por exemplo, o máximo de alunos a serem matriculados numa turma regular deveria ser de 32 para o ensino fundamental e de 38 para o ensino médio.

Solução

Segundo a SEEDF o problema será solucionado em breve. A secretaria estuda a melhor alternativa, que vai desde a transferência dos alunos para outras escolas até a abertura de novas turmas nas escolas atuais.

“A Secretaria de Educação já está resolvendo. Então, pais, mandem seus filhos para as escolas, eles estarão seguros lá dentro. Nós daremos os encaminhamentos necessários aos problemas que estão sendo levantados. Mas mande o seu filho para a escola, porque é lá onde ele vai ter a garantia das aprendizagens”, disse Hélvia Paranaguá.

Segundo o levantamento da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav) há escolas no Plano Piloto, como o Gisno, o CEAN e o Elefante Branco, com turmas menores do que o teto estabelecido. Em tese, há vagas a serem preenchidas dentro da própria rede, portanto.

*Com informações da Secretaria de Educação

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