Segurança

Provas do CNU 2025 contam com escolta de milhares de agentes

Operação nacional inclui armazenamento em bases policiais, monitoramento em tempo real e logística para levar o exame a candidatos em áreas remotas

Wal Lima
postado em 06/12/2025 21:57
Provas do CPNU são aplicadas neste domingo (7/12) -  (crédito: Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo)
Provas do CPNU são aplicadas neste domingo (7/12) - (crédito: Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo)

As provas discursivas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) 2025, aplicadas neste domingo (7/12), estão sob a custódia das forças de segurança e, em diversas regiões, mantidas em unidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O material começou a ser distribuído ao longo desta semana e faz parte de uma operação de alcance nacional que mobiliza mais de 22 mil profissionais entre equipes de vigilância, transporte e aplicação do exame que contará com cerca de 42 mil candidatos que farão a prova simultaneamente em todo o país. 

A logística é conduzida pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI), pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O esquema conta ainda com apoio da Polícia Federal, da PRF, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Força Nacional, do Inep e das secretarias estaduais de segurança dos 26 estados e do Distrito Federal. Metade do contingente envolvido — cerca de 11 mil pessoas — pertence diretamente às forças de segurança.

A maior parte dos malotes está sob guarda em bases da PRF, com monitoramento contínuo, 24 horas por dia. A partir da madrugada de domingo, os pacotes seguirão para 290 polos de aplicação em 228 municípios. Após o término das provas, o material será recolhido para digitalização e correção.

Leia mais: Mais de 42 mil fazem provas discursivas do CNU neste domingo

Segundo o Governo, a decisão de manter o armazenamento em estruturas federais de segurança tem como foco preservar a integridade das avaliações e reduzir riscos durante a circulação dos malotes. 

A estratégia também prevê soluções específicas para municípios com poucos inscritos e localidades de difícil acesso. No Amapá, por exemplo, as provas serão levadas com escolta da PRF até Oiapoque para atender duas candidatas. Há operações semelhantes em Uruguaiana (RS), Breves (PA), na Ilha do Marajó, e em outras cidades com menos de dez participantes.

O Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, também irá coordenar o monitoramento em tempo real, reunindo representantes de todas as instituições envolvidas.

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