
Professores e orientadores educacionais da rede pública do Distrito Federal avaliam a nova proposta apresentada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), em assembleias regionais realizadas na manhã desta terça-feira (24/06). Entre as propostas apresentadas estão a reestruturação de carreira e a reconfiguração do calendário escolar, com reposição de aulas em julho, e o recesso na primeira semana de agosto.
De acordo com a proposição, o projeto de lei que detalha a reestruturação — um dos principais pontos que os professores reivindicam —, será encaminhado à Câmara Legislativa para votação até novembro. Dessa forma, a reestruturação aconteceria a partir de janeiro de 2026, contendo a implementação da tabela de titulação com o dobro dos percentuais dos títulos, aumentando para 10%, 20% e 30% para professores com especialização, mestrado e doutorado.
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Além disso, há também a sugestão da prorrogação, por mais dois anos, do concurso público com prazo de encerramento em 27 de julho de 2025, bem como, a promessa de um novo concurso público com publicação do edital no primeiro semestre de 2026. Outra proposta é a nomeação de pelo menos 3 mil aprovados até dezembro de 2025, havendo a possibilidade de acontecer antes.
Em relação ao corte do ponto, o GDF propõe que ocorra em folha suplementar, sendo pago em sua totalidade. Ainda de acordo com as propostas, todas as ofertas serão acordadas com a mediação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), acarretando consequências jurídicas para os responsáveis no Governo do Distrito Federal.
Greve
A greve dos professores começou em 2 de junho e permanece até o momento. Os servidores aderiram ao movimento pela campanha salarial e reivindicação de 19,8% de reajuste, além da reestruturação do plano de carreira, com diminuição do tempo para chegar ao topo da tabela salarial.